Revoada de balões e missa marcam homenagens aos mortos em Campo Grande
Cemitério montou estrutura para orientar visitantes e dar atendimento médico
Revoada de balões coloridos marcou uma das homenagens pelo Dia dos Finados no Jardim das Palmeiras, em Campo Grande. Entre os visitantes, estava o Gélio Dauzacker Pedrozo, 68 anos, que visita o túmulo da mãe, sem falta. “Venho faça chuva ou faça sol”, garantiu.
RESUMO
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O Dia de Finados no Jardim das Palmeiras, em Campo Grande, foi marcado por uma revoada de balões coloridos, com visitantes chegando desde o dia anterior para fugir da agitação da data. Famílias e amigos se reuniram para homenagear seus entes queridos, com flores, velas e orações, demonstrando o significado especial de lembrar e reverenciar aqueles que se foram. A missa celebrada pelo arcebispo metropolitano, Dom Dimas Lara Barbosa, completou as homenagens, proporcionando um momento de fé e reflexão para os presentes.
A movimentação foi constante durante toda a manhã (2), mas as visitas começaram ainda ontem (1º), como sempre, de quem quer fugir do tumulto recorrente da data.
Gélio optou em ir hoje, por volta das 9h. “É importante vir aqui, como a gente comemora aniversário, esse é o dia deles também”, avaliou.
As visitas foram abertas a partir das 6h, por conta da demanda. Vários stands foram montados para atender público, com funcionários orientando quem não tem os dados dos jazigos, ofertando flores naturais e aferindo pressão. Dois “anjos” estão no corredor do cemitério.
A aposentada Maria Aparecida da Silva, 80 anos, foi acompanhada de cinco parentes para visitar os túmulos. Ela citou que iria homenagear a sogra, o cunhado e o filho, o último, que está sepultado há nove anos. Antes, ela morava em uma chácara em Palmeiras e tinha pouco tempo para vir a Campo Grande. Agora, diz que irá ao cemitério com mais regularidade. “Ele [filho] faz muita falta, é bom vir, né? Não tem preço vir onde eles estão enterrados”.
O aposentado Alfredo Cação, 73 anos, foi ao local para ver o túmulo do pai. Diz que presta homenagem em outras datas e costuma ir ao cemitério pelo menos três vezes ao ano, além do Dia de Finados. “Ele foi uma pessoa muito boa’, diz, sobre o pai.
O corretor de imóveis Eduardo Barbosa, 57 anos, chegou cedo para ver o túmulo da mãe. “Venho todos os anos, mais ou menos desde 2020 para cá. A gente compra flores, velas e se programa para vir”, contou. “É momento de lembrança, de fazer visita e de saudade”.
No Jardim das Palmeiras ainda foi realizada missa com presença do arcebispo metropolitano da Arquidiocese de Campo Grande, dom Dimas Lara Barbosa.
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