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Capital

Santa Casa terá de garantir R$ 8 milhões para custeio do Hospital do Trauma

Mayara Bueno | 07/01/2016 13:07
Obra deve ser retomada em março. (Foto: Fernando Antunes)
Obra deve ser retomada em março. (Foto: Fernando Antunes)

Depois de pronta a unidade, conhecida como Hospital do Trauma, a Santa Casa ainda terá de firmar convênios com a Prefeitura de Campo Grande e com o governo estadual para aportar pelo menos R$ 8 milhões, por mês, para custeio, segundo o presidente da instituição de saúde, Esacheu Nascimento.

Esta é a previsão de quanto a entidade gastará mensalmente com a unidade, que deve ser finalizada e entregue em janeiro de 2017. Nesta quinta-feira (7), será autorizada a abertura da licitação da empresa que vai concluir a obra, iniciada em 2002. O prédio fica ao lado da Santa Casa, na Rua 13 de Maio. A retomada da construção está prevista para começar em março.

Ainda segundo o dirigente da entidade, o grupo técnico da instituição já está dialogando tanto com o Executivo Municipal, gestor pleno da saúde, quanto o Executivo Estadual, uma vez que 30% do atendimento do hospital é de pacientes do interior do Estado. “Já estamos conversando, mas é uma situação que finalizaremos só depois da obra pronta”, disse o presidente.

A entrega da construção está prevista para o fim de janeiro de 2017, mas o dirigente afirmou que equipes da Santa Casa acompanharão a obra, fiscalizando e cobrando prazos, para conseguir adiantar a conclusão para este ano.
Com a obra pronta, a Santa Casa contará com mais 126 leitos, dos quais 98 serão de internação, 10 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), 18 de observação e cinco salas de cirurgias. Para a conclusão, serão gastos R$ 10,5 milhões, que serão bancados pelos governos federal e estadual, além da Prefeitura de Campo Grande.

Solenidade - Nesta tarde, a partir das 14 horas, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, e o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), visitam a obra e, em seguida, assinam, na governadoria, a autorização da licitação que escolherá a empresa responsável por concluir a obra. No total, devem ser consumidos R$ 23 milhões, incluindo os R$ 6 milhões que já foram gastos desde 2005, os R$ 10,5 milhões para a conclusão e R$ 7 milhões para aquisição de equipamentos.

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