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Capital

Secretária de Educação nega ameaça de demissões de professores na Capital

Segundo denúncia, professores e diretores foram ameaçados de demissão caso participassem dos três dias de paralisação na capital

Fernanda Yafusso | 15/03/2016 20:12
Alunos da escola Adair de Oliveira, na Vila Piratininga tiveram aula normal nesta terça (15) (Foto Marcos Ermínio)
Alunos da escola Adair de Oliveira, na Vila Piratininga tiveram aula normal nesta terça (15) (Foto Marcos Ermínio)

A secretária de Educação do município, Leila Machado, negou as denúncias feitas pela vice-presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Zélia Aguiar, na manhã de hoje, sobre a ameaça de demissão feita pela Semed (Secretaria Municipal de Educação) aos professores e diretores que desejassem aderir à paralisação, que teve início nesta terça-feira (15).

De acordo com a secretária, a informação não é verdadeira. "Cada escola ou centro de educação infantil enviou aos responsáveis pelos alunos se os professores da unidade iriam ou não participar do ato. E não seria aplicada falta para os professores que participaram da paralisação", diz.

As escolas municipais Professor Arlindo Lima – na Rua Barão do Rio Branco, próximo à Prefeitura –, Geraldo Castelo – na Rua Padre João Crippa – e Professora Adair de Oliveira – na Vila Piratininga, estavam de portas abertas na manhã desta terça-feira (15). Apenas a Escola Municipal Bernardo Franco Baís, na Avenida Calógeras, não funcionava. 

Reunião - Na tarde de hoje, durante a assembleia extraordinária convocada pela Comissão da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), os professores definiram em votação a aceitação da proposta da Prefeitura em suspender o questionamento feito ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) sobre a Lei Municipal n° 5.411/2014.

Ficou definido também que além da paralisação de três dias, em 20 das 94 escolas da Capital, o sindicato vai promover outras ações para manter a pauta de reivindicação ativa.

Agenda - Para os próximos também foi votada durante a assembleia. Na quarta-feira (16), a partir das 8 horas, haverá uma passeata, com apoio da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), pedindo o cumprimento da lei 5.411/14, conhecida como “Lei do Piso”.

Já no dia 17 deste mês está programada ida à Câmara Municipal de Campo Grande para que os representantes da categoria conversem com vereadores para pedir apoio na luta por reajuste e outras reivindicações. No mesmo dia, à tarde, será feita uma adesivagem de veículos em frente à ACP.

Atualmente a categoria pede um reajuste de 13,01% relativo ao ano de 2015 e 11,36%, deste ano, somando um total de 24,37%. Além disso, a paralisação, determinada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), tem como objetivo a garantia dos direitos da classe e o aumento do piso salarial.

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