Prefeitura pede mais um mês de prazo para fazer proposta a professores
Com a promessa, da Prefeitura, de suspender o questionamento feito ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) sobre a Lei Municipal n° 5.411/2014 e pedido de prazo de 36 dias – até 20 de abril – para apresentar índice dos reajustes salariais de 2015 e 2016, os professores da Reme (Rede Municipal de Educação) terminaram no fim da manhã desta terça-feira (15), o protesto em frente a Prefeitura de Campo Grande.
As duas propostas negociadas entre a ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) e o prefeito, Alcides Bernal (PP), foram apuradas pela reportagem do Campo Grande News. Ambas só serão apresentadas aos professores durante reunião da categoria, marcada para acontecer às 14 horas.
O presidente da ACP, Lucílio Nobre, os vereadores Eduardo Romero (Rede) e Luiza Ribero (PPS), deixaram a reunião sem dar detalhes sobre a negociação. “De certa forma encaminhou uma proposta, andou. O diálogo avançou e a categoria vai decidir. Não posso adiantar nada antes de apresentar a proposta aos professores”, disse o sindicalista.
“Considero a conversa positiva. Houve uma proposta concreta”, afirmou a vereadora. Os secretários municipais que participaram da reunião também não adiantaram a proposta feita pela Prefeitura.
Porém, o Campo Grande News confirmou que a categoria saiu do encontro com Bernal já com as propostas para serem discutidas. Além da suspensão do estudo da lei municipal o prefeito também pediu prazo, até o dia 20 de abril, para apresentar o índice de negociação dos reajustes salariais referentes aos anos de 2015 e 2016.
A suspensão do pedido de análise da lei feita ao TJMS na época da administração de Gilmar Olarte (PP) pode ser feita por uma das partes, quando há negociação para solucionar o impasse. Porém caso o acordo não aconteça o TJMS pode continuar com o julgamento da ação.
Pedido - Atualmente a categoria pede um reajuste de 13,01% relativo ao ano de 2015 e 11,36%, deste ano, somando um total de 24,37% e de acordo com o sindicato, não serão aceitas propostas abaixo desse índice. Além disso, a paralisação, determinada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), tem como objetivo a garantia dos direitos da classe e o aumento do piso salarial.