Sesau inicia instalação de pontos eletrônicos para servidores das UPAs
UPAs Leblon, Vila Almeida e Santa Mônica foram as primeiras a receberem equipamentos para controlar frequência de funcionários públicos
A Prefeitura de Campo Grande começou, nesta segunda-feira (16), a instalar o sistema biométrico para registro eletrônico de ponto para servidores que atuam nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centros Regionais de Saúde). O ponto eletrônico deve começar a ser usado integralmente nessas unidades em até 60 dias –os primeiros equipamentos foram instalados nas UPAs Leblon, Santa Mônica e Vila Almeida– e atendem a cobranças, inclusive judiciais, do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) quando ao melhor controle de frequência de servidores da saúde.
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que, além das unidades 24 horas, o sistema será instalado na sede da pasta e, até o próximo mês, vai começar a funcionar no Lacem (Laboratório Central), CEM (Centro de Especialidades Médicas), almoxarifado e Vigilância Sanitária, entre outros setores.
Até o fim de abril, o sistema deve estar instalado nas dez unidades da Rede de Urgência e Emergência –cada uma atende a até 400 pacientes por dia. Serão 25 equipamentos a serem instalados, ao custo de R$ 145 mil. A prefeitura também dará início ao cadastramento digital dos servidores, visando a preparação dos equipamentos e alimentação do sistema com dados do funcionalismo.
A Sesau conta com cerca de 6,8 mil servidores. Deste total, 30% vão registrar o ponto por meio de equipamentos eletrônicos nesta primeira fase –a meta é que todos os funcionários da pasta sejam incluídos na medida, que à uma antiga reivindicação de órgãos de fiscalização.
Controle – O MPMS foi à Justiça exigir mais rigor no controle de frequência dos servidores da Sesau, por meio do sistema biométrico para registro de presença. O controle por meio de folha de ponto foi considerado ineficiente como forma de controlar a carga horária de trabalho dos profissionais –com destaque para os médicos e enfermeiros, cujo quadro já é considerado insuficiente para atender a toda a demanda.
O secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, diz esperar que a medida “traga mais segurança e transparência aos serviços, de modo a melhorar o atendimento à população, que é o nosso maior objetivo”. “O sistema deve permitir ao setor de gestão de pessoas o benefício de possuir ferramentas que agilizem os processos da folha de pagamento, controle de horas trabalhadas, horas extras, entre outros”, prosseguiu.