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DEZEMBRO, QUARTA  25    CAMPO GRANDE 22º

Capital

Sindicato quer comunicado pessoal do prefeito sobre reajuste de 9,57%

Aline dos Santos e Alberto Dias | 07/04/2016 10:15
Grupo de administrativos da Administração se concentrou na manhã de hoje na rua Bahia.(Foto: Alberto Dias)
Grupo de administrativos da Administração se concentrou na manhã de hoje na rua Bahia.(Foto: Alberto Dias)

Em meio ao impasse do reajuste salarial, os servidores querem um comunicado oficial e pessoal do prefeito Alcides Bernal (PP) sobre a retomada da proposta de 9,57%. Nesta quinta-feira (dia 7), o Campo Grande News divulgou que o prefeito voltou atrás do índice de 2,79%, anunciado ontem. O motivo era que se trata  de ano eleitoral e o percentual não poderia ultrapassar a inflação. O Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande) pede reajuste de 11%.

“A gente quer que o prefeito desça para falar isso pessoalmente. Na hora que ele confirmar essa informação, vota de novo em assembleia”, afirma o presidente do Sisem, Marcos Tabosa.

Hoje, os agentes administrativos da educação, em greve desde 31 de março, vão distribuir macarronada em frente à prefeitura da Capital, na avenida Afonso Pena. São 800 trabalhadores.

Já os agentes comunitários de saúde definiram ontem uma pauta de reivindicações para o Poder Executivo. Com 1.500 servidores, a categoria quer reajuste de 10,36% (relativo à inflação dos últimos 12 meses), 100% de aumento na bolsa alimentação (valor de R$ 320) e reajuste de produtividade do SUS (Sistema Único de Saúde).

Os agentes farão assembleia na próxima terça-feira (dia 12) e não descartam greve geral. Professores e guardas municipais também farão nova rodada de assembleias.

Após ter os 9,57% rejeitados pelo Poder Legislativo, Bernal afirmou, em coletiva à imprensa na quarta-feira (6), que só poderia oferecer reajuste de 2,79%, equivalente aos índices inflacionários dos últimos três meses, em decorrência de impedimento da lei eleitoral. No entanto, conforme adiantou o Campo Grande News, o percentual poderia chegar até 9,95%, conforme o índice de inflação acumulado nos últimos 12 meses pelo IPCA-E. 

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