“Sinto que foi um renascimento”, diz Lorena, após receber rim de marido
Em 2013, a paciente descobriu doença renal crônica e recebeu a notícia de que precisaria de transplante
Oito anos após descobrir que precisaria realizar um transplante, Lorena Teixeira Webster, de 32 anos, conta que “renasceu”, após receber um dos rins de seu marido. Emocionada, ela relata que o diagnóstico, em 2013, gerou mudança de vida que se concluiu agora.
Ano da “tempestade”, como Lorena intitula, 2013 foi o período em que ela recebeu o diagnóstico de lúpus e a notícia de que ela precisaria do transplante renal. “O diagnóstico mudou completamente a minha vida. Desde o início, meu médico disse que eu precisaria de um transplante. Há uns dois anos, meu rim não estava mais aguentando e era preciso encontrar um doador compatível”, disse.
Com a necessidade do transplante, familiares começaram a fazer exames para que um possível doador fosse localizado. Entre o grupo, uma das pessoas que se qualificou como compatível foi seu marido, Washington Torres Magalhães.
Sobre ter aceitado realizar a doação, Washington disse que se sentia feliz em ajudar a esposa, “me sinto honrado em poder oferecer um pouco de qualidade de vida para ela”. Preparados para o transplante em 2020 através da Unimed, a cirurgia foi interrompida pela covid-19 e ficou para este ano.
Hoje, se recuperando, Lorena destaca a necessidade de conscientização sobre transplantes. “A doação de órgãos, muitas vezes, não acontece por causa da recusa familiar e por falta de conhecimento, então, se você quiser ser um doador, avise sua famílias, pois é ela quem autoriza e essa pode salvar muitas vidas”.
Confira vídeo abaixo sobre o transplante: