STF rejeita suspensão de júri de Cristiano e nega liberdade
O júri começou às 8h15 e deve terminar por volta das 16h, segundo o juiz substituto Daniel Raymundo da Matta, que preside o julgamento
Antes do julgamento de Chistiano Luna de Almeida, que acontece nesta sexta-feira (24) na 2ª Vara do Tribunal do Júri, o advogado José Belga Trad, advogado de defesa dele, tentou suspender o julgamento, colocá-lo em liberdade e afastar as qualificadoras.
O pedido de medida cautelar no habeas corpus foi indeferido pelo ministro Marco Aurélio, do STF (Supremo Tribunal Federal), na terça-feira (21), três dias antes do júri popular.
Em 2011, o Tribunal de Justiça concedeu a liberdade provisória do acusado e fixou medidas cautelares diversas. No entanto, em julho deste ano, em razão do descumprimento das medidas alternativas, o juiz Aluízio Pereira dos Santos revogou o benefício e determinou a prisão preventiva.
No STF, a defesa alegou que seu cliente não descumpriu as medidas cautelares, pois ele se encontrava em restaurante dentro do horário permitido e não consumiu bebida alcoólica. O advogado afirmou ainda que seu cliente cumpria há mais de seis anos às medidas alternativas sem nenhuma violação das imposições.
O ministro Marco Aurélio lembrou que, diante do descumprimento das medidas alternativas, o juízo de primeira instância determinou a prisão. Em razão disso, o relator entendeu que a imposição da custódia mostrou-se fundamentada.
Prisão - Meses após o crime, o acusado ganhou o direito de aguardar julgamento pelo assassinato em liberdade. Mas para ficar longe de um presídio teria que cumprir uma série de normas, como uma delas não sair à noite. Em julho deste ano, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, decretou a prisão preventiva dele, após Cristhiano ser fotografado consumindo bebida alcoólica em um restaurante da cidade.