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Capital

Suspeita de assassinato em motel deve ser ouvida por videoconferência

Fernanda Aparecida foi transferida para presídio de Corumbá e vai acompanhar a segunda audiência sobre o caso por vídeo

Geisy Garnes e Liniker Ribeiro | 11/03/2019 16:15
Fernanda Aparecida da Silva Sylvério no fórum de Campo Grande (Foto: Kisie Ainoã)
Fernanda Aparecida da Silva Sylvério no fórum de Campo Grande (Foto: Kisie Ainoã)

A segunda audiência sobre a morte do ex-superintendente de gestão de informações do governo do Estado, Daniel Nantes Abuchaim acontece na tarde desta segunda-feira (11) por videoconferência. Isso porque a principal suspeita do crime, Fernanda Aparecida da Silva Sylvério, de 28 anos, foi transferida para um presídio de Corumbá – a 446 quilômetros de Campo Grande.

O juiz Aluizio Pereira dos Santos da 2ª Vara do Tribunal do Júri, deve ouvir cinco testemunhas de defesa e também a própria suspeita, que foi transferência do Estabelecimento Penal Feminino "Irmã Irma Zorzi" para o Estabelecimento Penal Feminino Carlos Alberto Jonas Giordano, em Corumbá.

O processo sobre a morte de Daniel agora tramita em segredo de justiça e por isso não há detalhes dos motivos da transferência de Fernanda. Ainda conforme informações preliminares, assim como a ré, as testemunhas também devem prestar depoimento por videoconferência.

Na primeira audiência sobre o caso, mesmo sem poder se pronunciar, Fernanda insistiu em sua inocência, e mais de uma vez, afirmou que participou do crime sob ameaça.

Oito testemunhas, cinco delas investigadores da Polícia Civil e três funcionários do motel em que o crime aconteceu – no dia 19 de novembro – foram no dia 12 do mês passado no fórum de Campo Grande.

O caso – Daniel foi morto no dia 19 de novembro em um motel no Jardim Noroeste. O corpo foi desovado às margens de uma estrada vicinal no Jardim Veraneiro.

Fernanda Aparecida da Silva Sylvério, de 28 anos, foi presa pelo assassinato de Daniel no dia 21 de novembro. Inicialmente, ela alegou à polícia que havia cometido o crime sozinha, motivada por vingança a um possível assédio cometido por ele à sua namorada. Dias depois ela mudou a versão, afirmou que ele foi morto por um desconhecido e que só assumiu o homicídio após ter sido ameaçada.

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