Suspeita de matar marido policial queria "vender tudo" e se mudar
Irmão do policial militar aposentado assassinado nessa quinta-feira, Nelson Rosa Nascimento, 62 anos, disse que a principal suspeita do crime tentava convencer a vítima a se desfazer dos bens em Campo Grande e se mudar para o interior de São Paulo.
Nelson é uma das pessoas ouvidas pela Polícia Civil, que investiga a morte de Gumercindo Rosas do Nascimento, 74 anos. A principal suspeita do crime é a mulher que convivia com ele, Maria Rangel, 40 anos. O crime aconteceu na residência onde eles moravam, no bairro Amambaí.
Gumercindo foi morto a tiro. Testemunhas relataram inicialmente à Polícia que o casal havia discutido dentro do carro e depois, Maria se trancou em um quarto da residência e quando o policial conseguiu abrir a porta, foi recebido por tiro. Ela fugiu a pé.
No local do crime, a mulher foi identificada como Rogéria. Nome que ela se apresentava à família do companheiro, conforme contou Nelson ao Campo Grande News. “Eu conheci ela como Rogéria”, disse. Mais tarde, a Polícia verificou que o nome dela é na verdade Maria Rangel.
Nelson relatou ainda o irmão conheceu a convivente na região do Camelódromo, onde ela cuidava carros. Ele não sabe precisar há quanto tempo o casal está junto, mas afirma que Gumercindo estava viúvo fazia um ano e meio.
A testemunha também disse que Maria Rangel era autoritária, sempre conseguia de Gumercindo o que queria e que constantemente ia para Presidente Prudente, São Paulo, onde tinha parentes. "Ela vivia pedindo para ele vender tudo e ir para Presidente Prudente", contou Nelson.
Conforme Nelson, sobre a mudança, o irmão dizia que a família dele estava aqui e não lá. A mulher ainda não foi localizada.