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Capital

Suspeita de matar marido policial queria "vender tudo" e se mudar

Nadyenka Castro e Helton Verão | 01/03/2013 16:45
Crime aconteceu na residência onde o casal morava. Polícia foi ao local. (Foto: Pedro Peralta)
Crime aconteceu na residência onde o casal morava. Polícia foi ao local. (Foto: Pedro Peralta)

Irmão do policial militar aposentado assassinado nessa quinta-feira, Nelson Rosa Nascimento, 62 anos, disse que a principal suspeita do crime tentava convencer a vítima a se desfazer dos bens em Campo Grande e se mudar para o interior de São Paulo.

Nelson é uma das pessoas ouvidas pela Polícia Civil, que investiga a morte de Gumercindo Rosas do Nascimento, 74 anos. A principal suspeita do crime é a mulher que convivia com ele, Maria Rangel, 40 anos. O crime aconteceu na residência onde eles moravam, no bairro Amambaí.

Gumercindo foi morto a tiro. Testemunhas relataram inicialmente à Polícia que o casal havia discutido dentro do carro e depois, Maria se trancou em um quarto da residência e quando o policial conseguiu abrir a porta, foi recebido por tiro. Ela fugiu a pé.

No local do crime, a mulher foi identificada como Rogéria. Nome que ela se apresentava à família do companheiro, conforme contou Nelson ao Campo Grande News. “Eu conheci ela como Rogéria”, disse. Mais tarde, a Polícia verificou que o nome dela é na verdade Maria Rangel.

Nelson relatou ainda o irmão conheceu a convivente na região do Camelódromo, onde ela cuidava carros. Ele não sabe precisar há quanto tempo o casal está junto, mas afirma que Gumercindo estava viúvo fazia um ano e meio.

A testemunha também disse que Maria Rangel era autoritária, sempre conseguia de Gumercindo o que queria e que constantemente ia para Presidente Prudente, São Paulo, onde tinha parentes. "Ela vivia pedindo para ele vender tudo e ir para Presidente Prudente", contou Nelson.

Conforme Nelson, sobre a mudança, o irmão dizia que a família dele estava aqui e não lá. A mulher ainda não foi localizada.

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