Suspeito de matar vendedor tem passagem pela polícia por roubo
Em 2018, Henrique Dornelis de Almeida, 31 anos, e o comparsa foram presos por roubo de celular
Henrique Dornelis de Almeida, 31 anos, suspeito pelo assassinato do vendedor Júlio César da Silva, 51 anos, e pela tentativa de homicídio de Rodolfo Antônio Martins, 33 anos, no fim da tarde de ontem (19), no Jardim São Conrado, tinha passagens pela polícia por roubo ocorrido em maio de 2018. Ele segue foragido.
Na ocasião, segundo a polícia, Henrique acompanhado pelo comparsa roubou o celular de uma mulher de 24 anos, na Rua Mogi Mirim, no Residencial Oliveira. À época, a vítima contou que seguia na via com o filho de 11 meses no colo, quando foi abordada por dois homens numa motocicleta preta.
O passageiro, então, anunciou o assalto e apontou a arma em direção ao bebê. Assustada e sob ameaça, a mulher foi obrigada a entregar o aparelho celular. Henrique e o comparsa foram presos horas depois com a arma falsa utilizada no crime.
Procurado - Agora, Henrique, que estava acompanhado por mais duas pessoas, é procurado pelo homicídio e tentativa de homicídio dos dois vendedores. Os disparos aconteceram na Rua Candomblé. A vítima era de Araújos, Minas Gerais, e estava há apenas 15 dias em Campo Grande, a trabalho. Júlio César foi atingido por um tiro no pescoço e chegou a dirigir por quatro quadras e meia, até que não resistiu e morreu, parando o carro em frente a casa na General Walter Gustavo Escheneek.
O outro vendedor, Rodolfo Antônio Martins, 33 anos, foi ferido a coronhadas na cabeça. Segundo informações apuradas pela reportagem, o corpo de Júlio César já foi liberado do Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e deve ser levado para Minas Gerais.
Caso - O grupo composto por Rodolfo, Júlio César e Denis Santos Alves foi até o endereço de Henrique, no Jardim São Conrado, cobrá-lo de uma dívida de R$ 1 mil. Rodolfo, que estava no banco do passageiro, à frente, foi recebido com coronhadas na cabeça, aos gritos de “desce do carro”.
De acordo com as testemunhas, as vítimas pediram para que ele guardasse a arma, foi quando Henrique disparou contra Júlio César, que estava na direção do veículo e, mesmo ferido ainda andou por quatro quadras e meia, mas perdeu a direção e parou em cima de uma calçada, na rua General Walter Gustavo Escheneek.
Os dois sobreviventes conseguiram se esconder em residências próximas e receberam ajuda de um morador que chamou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e a polícia.