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Capital

Técnicos e professores da UFMS organizam passeata unificada na Capital

Flávia Lima | 21/06/2015 16:29
Servidores da UFMS realizaram reuniões e decidiram por ações em conjunto para fortalecer a greve. (Foto:Marcelo Calazans)
Servidores da UFMS realizaram reuniões e decidiram por ações em conjunto para fortalecer a greve. (Foto:Marcelo Calazans)

Professores e técnicos em greve da UFMS (Universidade Federal de mato Grosso do Sul) se organizam esta semana para realizar um ato, seguido de uma passeata pelas ruas do Centro da Capital. Representantes do DCE (Diretório Central dos Estudantes) também já manifestaram apoio e devem integrar o movimento.

Em reunião semana passada, as duas categorias decidiriam realizar ações em conjunto para reforçar a greve, que completa uma semana entre os professores. Já os técnicos estão com as atividades paralisadas desde o dia 28 de maio. De acordo com os sindicatos, pelo menos 50% dos funcionário, incluindo profissionais do HU (Hospital Universitário), aderiram a greve.

No HU, metade dos leitos foram desativados, obrigando o cancelamento de cirurgias eletivas e o remanejamento de vagas para outros hospitais da Capital. A direção do hospital convocou 80 novos colaboradores para atuar em diversas áreas, mas segundo os grevistas, o chamado já era previsto e não tem relação com a paralisação.

A passeata, prevista para acontecer na quinta-feira (25) terá concentração na Praça do Rádio e seguirá até o calçadão da rua Barão do Rio Branco, onde haverá panfletagem.

As categorias também deliberaram a realização de audiências públicas na Câmara de Vereadores e na Assembleia Legislativa.

No interior, profissionais do campus de Aquidauana já realizaram atos na praça central da cidade e passeatas.
Os sindicalistas afirmam que o governo federal ainda não apresentou contraproposta à categoria, mas o Ministério da Educação agendou reunião com o Comando Nacional de Greve para a próxima terça-feira (23), em Brasília.

As principais reivindicações dos técnicos são reposição salarial de 27,3%, redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais sem diminuição de salário, suspensão dos cortes orçamentos das instituições de ensino, fim da terceirização e melhoria de outros benefícios, como auxílio-alimentação.

Os docentes também pedem o mesmo índice de reajuste, além de melhores condições de trabalho, maior investimento nos cursos e reestruturação da carreira.

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