Terceirizados do HU negociam pagamento e suspendem paralisação
Duas empresas atrasaram repasse; Máximus realizou pagamento nesta sexta-feira (13) e Luppa irá pagar funcionários na terça-feira (17)
Pelo menos 65 funcionários terceirizados do HU (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) em Campo Grande, paralisaram as atividades durante a manhã desta sexta-feira (13), após atrasos salariais. O STEAC-MS (Sindicato dos Trabalhadores de Empresa de Asseio e Conservação de Mato Grosso do Sul) declarou que a paralisação foi suspensa por volta das 12h desta sexta, após acordo junto às empresas.
As devedoras, segundo o sindicato, são as empresas Luppa, de limpeza, e Máximus, de nutrição, banco de leite, entre outros, que não depositaram o salário de 107 trabalhadores. Ton Jean Ramalho, presidente do Sindicato, explica que a Máximus pagou os funcionários no final da manhã, e que a Luppa negociou o pagamento para terça-feira (17), com juros pelos dias atrasados.
As duas empresas não são de Mato Grosso do Sul. A Luppa é de Cuiabá e a Máximus, de Minas Gerais. A assessoria de comunicação da Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), que administra o Hospital Universitário, alega que o hospital repassou o dinheiro - valor em torno de R$ 300 mil - para a Máximus.
Rescisão de contrato - A Ebserh também declarou que já existe processo de rescisão do contrato com a Máximus, que apresenta, segundo a assessoria de imprensa, problemas de falta de pagamento desde agosto. "Já acionamos o Ministério do Trabalho, inclusive. O HU tem feito os repasses normalmente, o problema é que a empresa não está pagando os funcionários", disse.
Sobre a segunda empresa, a Luppa, a assessoria afirmou que vai levantar qual a situação dela para saber o problema neste caso. A reportagem tentou contato com as empresas, Ebserh e terceirizadas, no final desta tarde, mas não conseguiu contato.