ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, QUARTA  25    CAMPO GRANDE 21º

Capital

Testemunha de execução, mulher fugiu por ter mandado de prisão

Carlos Henrique Ocampos foi morto na tarde deste sábado, três meses após irmão ser assassinado

Aline dos Santos e Cleber Gellio | 22/10/2022 16:05
Agentes funerários levam corpo de homem executado na tarde deste sábado. (Foto: Marcos Maluf)
Agentes funerários levam corpo de homem executado na tarde deste sábado. (Foto: Marcos Maluf)

Testemunha da execução do marido, esposa fugiu do local do crime por ter mandado de prisão em aberto. Com passagens por tráfico e homicídio, Carlos Henrique Ferreira Ocampos foi morto na tarde deste sábado (dia 22), na Rua Brigadeiro Tiago, na região do Universitário e Residencial Betaville, em Campo Grande.

A vítima, a esposa e três crianças estavam num Citroen C3. A família foi ao local para comprar salgado. Vídeo de câmera de segurança mostra que a ação foi rápida: cerca de 20 segundos.

A motocicleta com dois homens para ao lado do carro. Como Carlos estava no banco do carona, um deles desce, faz os disparos e volta para a moto. As crianças e a mulher, que conduzia o veículo,  não sofreram ferimentos.

“Ela [testemunha] fugiu porque tem mandado de prisão, por isso não ficou no local”, afirma a delegada Joilce Silveira Ramos.

Carlos Henrique era irmão de Adriano Ferreira Ocampos, também executado, com onze tiros, no dia 26 de julho deste ano. As linhas de investigações são sobre a continuidade de uma vingança contra a família ou acerto de drogas.

 “Acreditamos que seja o mesmo envolvimento. Pode ser que  não sejam os mesmos autores, mas o mesmo envolvimento. Um pouco antes do homicídio do irmão dele,  eles se envolveram numa briga no Los Angeles e agrediram bastante essas outras pessoas. Existe essa suspeita ou acerto de tráfico de drogas”.

Carlos cumpriu 14 anos de condenação por homicídio em regime fechado e estava há um ano no regime condicional. O autor disparou 12 vezes, sendo o último disparo na nuca da vítima.

Delegada Joilce afirma que são duas linhas de investigação sobre o crime. (Foto: Marcos Maluf)
Delegada Joilce afirma que são duas linhas de investigação sobre o crime. (Foto: Marcos Maluf)


Nos siga no Google Notícias