'Tivemos que ressuscitar a máquina pública', diz Marquinhos sobre 100 dias
Administrador se referia a condição financeira da cidade quando assumiu o Executivo municipal
Com quase 100 dias a frente da Prefeitura de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), disse neste sábado (8) que teve que 'ressuscitar a máquina pública'. O administrador se referia a condição financeira da cidade quando assumiu.
Em janeiro, ele anunciou que apenas R$ 41.343.362,00 foram deixados no cofre municipal pela gestão passada. Além de atrasos em repasses para unidades de saúde, atraso de salário dos servidores e do 13º salário, falta de insumos nas unidades de saúde.
"Primeiro nós tivemos que ressuscitar a máquina pública. Eu faço como pontos relevantes a sintonia do trabalho dos técnicos das secretarias. Houve um trabalho intenso, a iniciar pela Procuradoria Jurídica ao destravar e retirar as certidões negativa que nossa cidade estava", destacou.
Marquinhos afirmou que a cidade estava há mais de dois anos com inscrição no Cauc (Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias) e Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal). Na manhã desta sábado ele considerou que com o 'nome limpo' a administração tem mais crédito com fornecedores.
"Esse destravamento é que oportunizou a abertura de novos horizontes. Com esse ele nós fomos atrás de outros eventos, como a compra de ambulâncias para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Repomos os estoques de remédios, pagamos débitos com Santa Casa, Hospital do Câncer e Hospital Universitário, e garantimos merenda nas escolas", elencou.
O administrador da cidade também destacou novos investimentos com o Codecon (Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico) que deve injetar mais R$ 155 milhões na economia da cidade e gerar 781 novos empregos.
"Ano passado fizeram duas reuniões do Codecon, em três meses nós fizemos cinco. Enviaram dois processos para liberação de empresa para a Câmara Municipal, nós já enviamos 22", disse.