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Política

Marquinhos quer levantamento sobre fornecedores após Carne Fraca

Aline dos Santos e Richelieu de Carlo | 20/03/2017 09:53
Prefeito diz que só  o tempo vai mostrar consequência de operação. (Foto: André Bittar)
Prefeito diz que só o tempo vai mostrar consequência de operação. (Foto: André Bittar)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), pediu levantamento para saber se empresas envolvidas na operação Carne Fraca, realizada dia 17 (sexta-feira) pela PF (Polícia Federal), fornecem produtos para o município. “Já pedi levantamento para saber se a prefeitura tem dentro disso algum fornecedor”, afirma.

Questionado sobre o impacto financeiro da ação, o prefeito disse que a resposta depende do tempo. “Vamos ver a consequência com o tempo. Só o tempo vai dizer”, diz Trad. Nesta segunda-feira (dia 20), ele lança as obras na rotatória das avenidas Via Parque e Mato Grosso. 

Maquiagem – A investigação revelou até o uso de carnes podres, maquiadas com ácido ascórbico, e reembalagem de produtos vencidos. Na lista das grande empresas, com atuação nacional e no exterior, aparecem a BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão; e JBS, dona da Seara e Big Frango. A JBS tem unidades em Mato Grosso do Sul. No entanto, o Estado não foi alvo da operação Carne Fraca.

Segundo a polícia, os agentes públicos, utilizando-se do poder fiscalizatório do cargo, mediante pagamento de propina, atuavam para facilitar a produção de alimentos adulterados, emitindo certificados sanitários sem qualquer fiscalização efetiva.

Em quase dois anos de investigação, a operação detectou que as Superintendências Regionais do Ministério da Pesca e Agricultura do Paraná, Minas Gerais e Goiás atuavam diretamente para proteger grupos empresariais.

A ação, a maior da história da PF, cumpriu 309 mandados judiciais em São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goiás. Por meio de nota, JBS e BRF negam irregularidades e garante a qualidade dos produtos.

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