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Capital

Marquinhos acompanha tapa-buracos, mas quer recursos para recapeamentos

Este ano, o Executivo Municipal firmou convênio com o governo de Mato Grosso do Sul na ordem de R$ 50 milhões, dos quais R$ 20 milhões servirão exclusivamente para tapar buracos

Lucas Junot | 01/04/2017 13:08
Ao todo, são sete frentes de trabalho no tapa buracos de Campo Grande (Foto: Lucas Junot)
Ao todo, são sete frentes de trabalho no tapa buracos de Campo Grande (Foto: Lucas Junot)

Sem agenda pública neste sábado (1º), o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), acompanha as frentes de trabalho da operação tapa buracos, que ocorre em sete regiões da cidade. Na Avenida Calógeras, logo depois do cruzamento com a Bandeiras, o chefe do Executivo, conversou com populares e comerciantes locais e disse que a Capital precisa de medidas mais eficazes para recuperar o pavimento.

Este ano, o Executivo Municipal firmou convênio com o governo de Mato Grosso do Sul na ordem de R$ 50 milhões, dos quais R$ 20 milhões servirão exclusivamente para tapar buracos.

“O serviço não vence. Quando você vai fazer o tapa-buraco, aparecem outros. A pavimentação asfáltica não suporta tanto remendo, pois já tem mais de 20 anos”, afirma. O adequado seria recapear as ruas, como já disse anteriormente, mas a situação financeira e urgência do reparo o impedem de aplicar o serviço. De 300 mil buracos, o município diz ter tapado 80 mil em 2017.

Do restante dos recursos proveniente do convênio com o Estado, o restante, que só será executado no segundo semestre de 2017, será destinado para recapear algumas vias da cidade.

“A população pergunta porque não se faz algo mais estrutural e tem razão. Só que o recurso que temos não nos deixa alternativa. Dependemos de financiamentos e outros investimentos que estamos pleiteando, mas não dependem exclusivamente da nossa vontade”, explicou o prefeito.

Frentes de trabalho - Conforme publicação do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), os convênios são para “execução de obras, visando à manutenção de vias públicas, reconstituição de pavimento asfáltico, com fornecimento de CBUQ para recomposição de pavimento (tapaburacos)”.

A empresa Engepar Engenharia e Participações vai executar o serviço na região urbana do Prosa por R$ 2,9 milhões; a MR & JR Locação de Máquinas e Equipamentos vai fazer a obra na região do Bandeira por R$ 2,7 milhões.

Por R$ 3,1 milhões, Transenge Engenharia e Construções tapará os buracos da região urbana do Anhanduizinho e a Pavitec Construtora executará o serviço no Imbirussu por R$ 2,3 milhões. A Gradual Engenharia receberá R$ 1,9 milhões para obras na Lagoa.

A região do Segredo passará por obras de tapa-burco que serão executadas pela EBS – Empresa Brasileira de Saneamento. O preço deste contrato é de R$ 2,6 milhões.

Exigênias - Com 30 equipes nas frentes de trabalho e novas exigências, a nova fase das operações de serviços de tapa-buracos em Campo Grande teve início no dia 27 de março.

O objetivo da Prefeitura é chegar a 35 grupos, com o compromisso de montar pelo menos cinco equipes pelas sete regiões da Capital, que devem manter as atividades pelos próximos seis meses.

Entre essas imposições está a exigência de cinco anos de garantia dos remendos nas ruas. Este prazo de cinco anos corresponde ao período de garantia técnica cobrado de todas as empresas em qualquer obra pública que execute.

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