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Capital

Prefeitura diz que gastou R$ 14 milhões para fechar 30% dos buracos

Lucas Junot | 29/03/2017 14:43
Em companhia do secretário de Obras do Estado, Marcelo Miglioli, o secretário de Infraestrutura vistoriou algumas frentes de serviço na etapa da recuperação dos trechos críticos (Foto: Divulgação/PMCG)
Em companhia do secretário de Obras do Estado, Marcelo Miglioli, o secretário de Infraestrutura vistoriou algumas frentes de serviço na etapa da recuperação dos trechos críticos (Foto: Divulgação/PMCG)

Balanço divulgado pela Prefeitura de Campo Grande, nesta quarta-feira (29), atesta que 85.650 buracos foram tampados na Capital, entre os dias dois de janeiro e 25 de março. Um total de quase 28 quilômetros de ruas recuperadas.

Segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, R$ 14,1 milhões foram investidos para tapar 30% dos cerca de 280 mil buracos existentes na malha viária urbana asfaltada da Capital, segundo a administração. Ainda restariam, portanto, 150 mil buracos nesta malha de quase 2.800 quilômetros.

Em companhia do secretário de Obras do Estado, Marcelo Miglioli, o secretário de Infraestrutura vistoriou algumas frentes de serviço na etapa da recuperação dos trechos críticos do pavimento de Campo Grande, que terá investimento de R$ 20 milhões, parceria entre Prefeitura e o Governo do Estado.

“Entraremos agora num período que vai chover menos. Assim, o serviço será executado de forma mais rápida, sem necessidade de interrupções frequentes. Da retomada da manutenção das ruas, em 2 de janeiro, até o último sábado, transcorreram 94 dias, sem considerar domingos e feriados, perdemos três semanas de serviço por causa da chuva”, explica Fiorese.

Além de interromper o serviço, o excesso de chuva contribuiu para o surgimento de novos buracos. “A água é a maior inimiga do asfalto e no caso de Campo Grande, este problema é potencializado porque temos um pavimento antigo, algumas ruas foram asfaltadas há 30 dias, quando o tempo de vida útil do pavimento é de 10 anos”, explica o secretário.

O secretário lembra que o tapa-buraco é uma solução emergencial, o ideal seria recapeamento, mas esta solução é inviável, diante do seu alto custo. “Seria preciso R$ 2,5 bilhões, quase um orçamento inteiro da Prefeitura, para fazer todo o recapeamento que a cidade precisa”.
Mesmo com este caráter emergencial, conforme o secretário, o tapa-buraco, está sendo feito com todo o rigor técnico para garantir a qualidade e durabilidade do serviço.

“Este padrão será mantido e a manutenção do asfalto deve ser permanente para evitar que a cidade volte a situação caótica que encontramos em janeiro”, disse Rudi, que finalizou dizendo que uma das providências é organizar o processo de licitação para a escolha das empresas que atuarem no serviço a partir de 2018.

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