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Capital

TJ manda transferir Zeolla de novo para clínica psiquiátrica

Marta Ferreira e Nicholas Vasconcelos | 26/06/2012 18:25
O procurador aposentado Carlos Alberto Zeolla. (Foto: Arquivo)
O procurador aposentado Carlos Alberto Zeolla. (Foto: Arquivo)

Uma semana depois de ter sido transferido da Clínica Carandá para o Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, presídio semiaberto em Campo Grande, o procurador aposentado Carlos Alberto Zeolla, conseguiu, hoje, decisão que determina o retorno ao hospital psiquiátrico, onde estava desde o dia 3 de março de 2009. Nesta data, ele matou a tiros, pelas costas, o sobrinho Cláudio Alexander Zeolla, de 23 anos.

Zeolla foi condenado a 8 anos de reclusão, pena que vinha cumprindo internado na clínica, após um laudo dizer que sofria de uma doença mental. Na semana passada, o juiz Albino Coimbra decidiu que a enfermindade não era motivo para estar no hospital e que ele deveria ir para um presídio semiaberto.

Para justificar a transferência, foi realizada uma perícia psiquiátrica em Zeolla para saber se haviam condições dele ser transferido para a Gameleira. O laudo do perito foi positivo, dando aval ao encaminhamento.

A defesa, então, recorreu ao Tribunal de Justiça, que, em liminar do desembargador Rui Celso Florense, determinou que, enquanto avalia um pedido de progressão de regime de Zeolla para o regime aberto, providencie o retorno dele à Clínica.

De acordo com o advogado José Belga Trad, desde setembro de 2010 o procurador já tem o direito de ir para o regime aberto, e desde o fim do ano passado está sendo feito o pedido para o juiz de progressão de regime.

José Belga Trad afirma que essa avaliação disciplinar pode durar até dois meses, e entende que é desnecessária, já que ele tem direito a estar em regime aberto.

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