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Capital

Três anos após crime, cinco vão a júri pelo assassinato de policial civil

Viviane Oliveira e Guilherme Henri | 06/07/2017 10:23
Os cinco estão sendo julgados desde às 8h desta quinta-feira (Foto: André Bittar)
Os cinco estão sendo julgados desde às 8h desta quinta-feira (Foto: André Bittar)
Juiz Carlos Alberto Garcete, que preside o julgamento, explica que a sentença deve sair apenas no fim da tarde  (Foto: André Bittar)
Juiz Carlos Alberto Garcete, que preside o julgamento, explica que a sentença deve sair apenas no fim da tarde (Foto: André Bittar)

Os cinco acusados de participação na morte do policial civil Dirceu Rodrigues dos Santos estão sendo julgados desde às 8h desta quarta-feira (6), na 1ª Vara do Tribunal do Júri. O crime aconteceu há 3 anos, no dia 22 de abril de 2014, por volta das 22h, na Rua dos Topógrafos, no Jardim Campo Nobre, em Campo Grande.

Os réus são Alexsandro Gonçalves da Rocha, travesti conhecida como Alexia; o seu irmão, Alexandre Gonçalves da Rocha; os irmãos Cléber e Renato Ferreira Alves, além de Giovane de Oliveira Andrade.

Segundo o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, o julgamento deve demorar por conta do número de réus. “Em média são 2h30 para o Ministério Público. Mais 2h30 para a defensoria e pausa para o almoço”, explica o magistrado. A sentença deve sair no fim da tarde. 

O caso - Dois policiais da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), Dirceu e Osmar Ferreira investigavam o roubo de uma corrente de ouro, avaliada em R$ 80 mil, quando marcaram encontro com Alexia. Eles não se identificaram como policiais.

A travesti, então, sem saber que os dois eram policiais, confirmou que estava com a corrente e os levou até a casa da avó dela. Contudo, no momento em que um dos policiais já estava com a corrente em mãos, foi agredido por Alexandre Gonçalves. Na sequência, o rapaz atirou contra Dirceu, que mesmo ferido tentou fugir, mas foi alcançado e morto com dois disparos na cabeça.

Alexia e Alexandre respondem por homicídio qualificado por motivo torpe, furto da arma do policial Osmar, lesão corporal e corrupção de menores. Os Irmãos Renato e Cleber, respondem porte ilegal de arma de fogo e receptação. Já Giovani por receptação de duas armas, ocultação de arma e resistência à prisão.

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