Treze carretas deixam distribuidora e postos recebem novos carregamentos
Parte das carretas com combustível são do grupo APN; sete caminhões-tanques serão escoltados pela PRF e Exército até Corumbá e Ladário
Treze caminhões-tanques deixaram a distribuidora da Petrobras localizada na região da Vila Sobrinho, na manhã deste domingo (27), e postos localizados na Vitório Zeola, Rua Padre João Crippa, Cônsul Assaf Trad e cidades de Corumbá e Ladário recebem combustível nas próximas horas. A distribuidora da rede Taurus, localizada na BR-163, na saída para Dourados, também liberou carretas nesta manhã.
Depois da escolta de dez caminhões-tanques na noite de ontem (26), mais veículos começaram a deixar a base, nesta manhã, sem acompanhamento da polícia ou Exército. No entanto, dos treze caminhões liberados hoje, sete receberão escolta da PRF, PM e Exército até o Pantanal.
O major Marcelo Machado, porta-voz do CMO, confirmou que cada veículo está carregado com 25 mil litros.
Fake news - Parte das carretas com combustível são do grupo APN. A empresa chegou a ser alvo de fake news ainda na sexta-feira (25), quando circulou no whatsApp a informação de que postos do grupo receberiam 20 mil litros de gasolina. A mensagem falsa provocou filas e transtornos. Ao Campo Grande News, funcionários e diretor do Grupo APN negaram ter emitido mensagens via aplicativos ou redes sociais informando sobre a disponibilidade de combustíveis.
A empresária Annelise Jardim, representante do grupo, considerou uma “brincadeira de mau gosto” a veiculação do boato que, durante a manhã, levou várias pessoas às empresas do grupo na esperança de conseguirem encher os tanques.
Paralisação – Os protestos iniciaram no domingo (20), em 25 estados, mas foi na segunda-feira (21) que os caminhoneiros passaram a bloquear as rodovias em Mato Grosso do Sul contra o aumento do valor do diesel e política de preços da Petrobras.
No quarto dia de bloqueios, a Petrobras decidiu manter a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias e representantes do governo e entidades de caminhoneiros anunciaram a suspensão da paralisação, por 15 dias.
Porém, os grupos espalhados por estados de todo Brasil permaneceram nas rodovias, com a justificativa de que o acordo divulgado pelo governo federal não representava quem estava parado nas estradas.
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