Um ano após morte de Mayara, saiba em que pé está o caso na Justiça
Nova audiência foi marcada e Justiça agendou data para exame psiquiátrico do autor do crime
Um ano após a morte da musicista Mayara Amaral, vítima do brutal feminicídio que ocorreu em Campo Grande, o caso ainda perdura na Justiça. No dia 9 de julho o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, que assumiu a 2ª Vara durante as férias do juiz responsável pelo caso, Aluizio Pereira dos Santos, acatou pedido da defesa e Luiz fará exame de insanidade mental em clínica psiquiátrica.
Agora, a Justiça já definiu a data e o local do exame. O autor do crime será examinado pelo médico Rodrigo Ferreira Abdo no dia 5 de outubro, às 8h. A família de Mayara já declarou não acreditar que no exame trará “bons” resultados, o que espera a defesa.
Além do exame, no dia 30 de julho, às 13h, no Tribunal do Júri, ocorre audiência, quando 7 testemunhas do assassinato da musicista Mayara Amaral serão ouvida. Segundo o advogado que defende o autor do crime, Conrado de Souza Passos, o júri ouve três testemunhas de acusação e quatro de defesa.
A defesa alega que Luís estava sob efeito de drogas no momento em que cometeu o crime e sobre crises de abstinência constantes no presídio. Desde agosto do ano passado o advogado de réu tenta junto ao juiz a liberação para que o exame de insanidade mental seja feito.
A musicista tinha 27 anos quando foi brutalmente assassinada. A última vez que foi vista, estava do músico Luis Alberto Bastos Barbosa, em um ensaio, um dos projetos musicais de Mayara. O corpo de Mayara foi encontrado parcialmente carbonizado na estrada que dá acesso a cachoeira conhecida na Capital como ‘Inferninho’. Mayara foi morta em um quarto de motel. Foi ferida a golpes de martelo e teve o corpo abandonado e incendiado no fim da tarde do mesmo dia.