Uso obrigatório ou não de máscara será definido na próxima quinta-feira
Prefeitura aguarda envio de dados da OMS para subsidiar discussão sobre a questão
Prevista para esta segunda-feira (1º), a reunião que pode derrubar o uso obrigatório de máscaras de proteção facial contra a covid-19 em Campo Grande vai acontecer na próxima quinta-feira (4). Além do ponto facultativo de hoje, a prefeitura aguarda a divulgação de dados por parte da OMS (Organização Mundial da Saúde).
A informação é do prefeito Marquinhos Trad (PSD), revelada durante entrevista em agenda pública nesta manhã, no primeiro dia da edição especial do Feirão Habita Campo Grande - realizado até quinta no Armazém Cultural.
"Agora, está previsto para quinta-feira a reunião. Estamos esperando chegar o percentual indicado pela OMS", frisa o prefeito, ao se referir à porcentagem de imunizados que a instituição internacional deve indicar como segura para abolir o uso de máscaras como medida complementar de biossegurança em locais específicos.
Em evento com a equipe da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) na terça-feira (26) da semana passada, Marquinhos deu o prazo de seis dias para que fosse realizada a reunião do Comitê Municipal de Enfrentamento e Prevenção à Covid-19.
"Algumas capitais começam a discutir retirada da máscara. Elas atingiram índice acima de 65% de imunizados. Estamos próximos disso e esse é o próximo passo de discussão", afirmou Marquinhos. O Rio de Janeiro é uma da cidades que desobrigou o uso.
Desde junho de 2020, a Prefeitura de Campo Grande exige uso de máscara "em todos os espaços fechados públicos ou privados de acesso ao público em geral". Atualmente, conforme os números do Vacinômetro da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), a capital sul-mato-grossense possui 64,9% de imunizados.
Ao todo, são 588.095 pessoas vacinadas com duas doses ou com a dose única da Janssen. Além disso, já são 101.140 pessoas com a dose de reforço aplicada e 653.468 campo-grandenses vacinadas com a primeira dose - assim, somam-se 65.373 pessoas que ainda não tomaram a segunda dose, 7,1% dos 916 mil habitantes.