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Capital

Vendas de fim de ano devem aumentar 5,5% na Capital, aponta estudo

Levantamento da Câmara de Dirigentes Lojistas mostrou projeção de R$ 189,9 milhões em movimentação financeira

Por Natália Olliver | 11/12/2024 13:07
Levantamento da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) mostrou projeção de R$ 189,9 milhões (Foto: Juliano Almeida)
Levantamento da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) mostrou projeção de R$ 189,9 milhões (Foto: Juliano Almeida)

Vendas no comércio de Campo Grande devem aumentar durante o final do ano. Levantamento da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) mostrou projeção de R$ 189,9 milhões quanto à movimentação financeira no período. O valor em 2023 foi de R$ 180 milhões, aumento de 5,5%. Já quanto ao ticket médio, este ano ficou em R$ 278,20, enquanto no ano passado foi de R$ 260. Um dos motivos para a melhora neste ano pode ser a ampliação no horário de funcionamento do comércio.

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Um levantamento da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) indica que as vendas no comércio de Campo Grande devem aumentar durante o final do ano, com uma projeção de movimentação financeira de R$ 189,9 milhões, comparado a R$ 180 milhões em 2023. O ticket médio também cresceu, passando de R$ 260 para R$ 278,20. A ampliação do horário de funcionamento do comércio é vista como um fator positivo para atrair consumidores, especialmente para as compras de Natal, com 68% dos entrevistados planejando presentear. No entanto, os lojistas enfrentam desafios, como a queda no poder de compra e a concorrência do comércio eletrônico, com 38% e 18% indicando essas questões como preocupações principais, respectivamente.

“Com o aumento dos horários, conseguimos atrair mais consumidores que aproveitam a principal data para presentear, que é o Natal. A expectativa é de um crescimento de até 7% nas vendas em comparação ao ano passado”, afirmou o presidente da CDL Campo Grande, Adelaido Vila.

O levantamento, realizado entre os dias 4 e 9 de dezembro com 210 consumidores de sete regiões da cidade, revelou que 68% pretendem dar presentes neste Natal. Por outro lado, 21% afirmaram não poder presentear. O número é 15% maior em relação a 2023. Além desses, 6% ainda estão indecisos e 5% declararam não ter o hábito de presentear.

Entre os que planejam comprar presentes, 71% preferem lojas físicas, enquanto 14% optam pelo comércio eletrônico, e 15% ainda não decidiram. Os itens mais desejados são roupas (33%), calçados (29%) e produtos de perfumaria (12%), enquanto 26% dos consumidores ainda não sabem o que comprar.

Percepção dos empresários - Para 42% dos lojistas, as vendas de Natal devem ser "ótimas", enquanto 22% classificam como "boas" e 10% esperam resultados "regulares". Outros 9% acham que as vendas serão "ruins" e 27% não têm uma opinião formada.

Apesar das expectativas positivas, os lojistas apontam desafios significativos para o período. Para 38% dos entrevistados, a principal barreira é a queda no poder de compra do consumidor, seguida pelo endividamento da população (28%).

Também é preciso levar em conta a concorrência com o comércio eletrônico que preocupa. Ao todo, 18% dos empresários acreditam que a modalidade de compras atrapalha, enquanto 10% destacam dificuldades com o engajamento de suas equipes.

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