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Capital

Vendedor é condenado a 12 anos de prisão por matar amigo de infância

Crime aconteceu dia 23 julho de 2022 e Eryck Rodrigues pode recorrer da sentença em liberdade

Por Ana Paula Chuva | 12/09/2024 13:03
Eryck sentado no banco dos réus durante julgamento nesta quinta-feira (Foto: Paulo Francis)
Eryck sentado no banco dos réus durante julgamento nesta quinta-feira (Foto: Paulo Francis)

O vendedor Eryck Rodrigues, acusado de matar a tiros o amigo de infância Rodiney da Costa Rodrigues, o “Batata”, sentou no banco dos réus da 1ª Vara do Tribunal do Júri e acabou condenado a 12 anos de prisão pelo crime que aconteceu no dia 23 de julho de 2022, na praça do Conjunto Cohab, em Campo Grande. O julgamento aconteceu na manhã desta quinta-feira (12).

Eryck chegou a fugir após atirar no amigo, mas se apresentou na 5ª Delegacia de Polícia Civil e confessou o homicídio. Na ocasião, ele alegou que atirou em Rodiney após ser agredido por ele. Segundo o depoimento, “Batata” teria “tomado as dores de outro rapaz” que foi acusado de furtar um celular anteriormente.

Em fevereiro de 2023, o vendedor acabou denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por homicídio qualificado por motivo fútil. No documento, o órgão aponta que Eryck se negou a cumprimentar o outro rapaz e os dois começaram a brigar, momento em que Rodiney apartou os dois.

Eryck ficou no local com a vítima e o rapaz foi embora. Os dois amigos, então, se desentenderam. O vendedor foi embora de moto e Rodiney foi buscar a namorada para voltar ao local. Alguns minutos depois, o autor apareceu armado e atirou no homem que morreu antes do socorro chegar.

Hoje, durante o julgamento, a defesa do vendedor sustentou as teses de legítima defesa, excesso culposo, reconhecimento da violenta emoção e o afastamento da qualificadora, além de requerer que seja considerada a atenuante da confissão para dosimetria da pena em caso de condenação.

O Conselho de Sentença, por sua vez, afastou todas as teses e decidiu condenar o vendedor pelo homicídio qualificado por motivo fútil. Com isso, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida sentenciou Eryck a 12 anos de prisão em regime, no entanto, poderá recorrer em liberdade já que respondia ao processo solto.

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