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Capital

Vereadores se reúnem hoje para elaborar novo projeto sobre camisinhas

Paula Vitorino | 23/10/2011 12:33

Reunião será na casa do presidente da Câmara, vereador Paulo Siufi

Prefeito e Siufi participaram ontem de missa em homenagem aos 20 anos de visita do Papa. (Foto: Pedro Peralta)
Prefeito e Siufi participaram ontem de missa em homenagem aos 20 anos de visita do Papa. (Foto: Pedro Peralta)

Os vereadores Jamal Salem (PR), Herculano Borges (PSC) e Professora Rose (PSDB) irão se reunir neste domingo (23) na casa do presidente da Câmara, vereador Paulo Siufi, para discutir o conteúdo de novo projeto sobre a polêmica das máquinas de camisinhas em Campo Grande.

A informação foi dada pelo presidente da Câmara ontem, durante a celebração de 20 anos da visita do beato João Paulo II. O prefeito Nelson Trad Filho também participou da missa.

De acordo com Siufi, a reunião extraordinária no domingão tem o objetivo de definir qual será o novo plano de ação sobre o assunto para na segunda-feira (24) já terem uma definição do projeto.

Mas o vereador adianta que a prioridade será a elaboração de um projeto de educação sexual para ser desenvolvido nas escolas.

“Os alunos precisam de orientação, antes de qualquer coisa. Queremos montar um projeto de ação para que as escolas tenham profissionais da área de saúde, capacitados, que possam orientar e conscientizar os adolescentes sobre a sexualidade”, informou Siufi.

No dia 15 de setembro, a Câmara aprovou projeto de autoria dos vereadores Siufi, Herculano e João Rocha (PSDB) que proibiu a instalação de máquinas dispensadoras de preservativos, em órgãos municipais, bem como, na rede pública e particular de ensino do município de Campo Grande.

No entanto, no último dia 21 o prefeito Nelson Trad Filho vetou a proibição alegando falhas no projeto, como a generalização, que impediria a distribuição em unidades onde o preservativo já é disponibilizado.

Com o veto, a Câmara irá apresentar novo projeto com as adequações necessárias e ação especifica de educação.

Siufi afirmou que o veto do prefeito foi feito depois de várias conversas entre os dois e que foi consenso a opinião de que o projeto inicial tinha “vícios”.

“Realmente existiam vícios e eu concordei com o prefeito. Agora vamos elaborar outro projeto e com foco na educação”, diz.

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