Virou rotina: mais 2 locais que aplicavam golpe do falso consórcio são fechados
Locais não tiveram endereços divulgados e na ação de hoje ninguém foi autuado em flagrante
A Decon (Delegacia do Consumidor), em ação conjunta com o Procon Estadual, fechou nesta segunda-feira (5), mais duas empresas que atuavam no golpe do falso consórcio em Campo Grande. Ninguém foi preso e nem autuado em flagrante. Ambas ficam em um prédio na Avenida Afonso Pena, 1.897, Centro.
Conforme a Polícia Civil, no momento em que os policiais e os fiscais do Procon chegaram nos locais, alguns clientes aguardavam para serem atendimentos, mas nenhum negócio havia sido fechado e por isso não houve flagrante.
No entanto, outros onze suspeitos do crime foram identificados desde a semana passada e as investigações evoluíram, trazendo novos subsídios para que os chefes de outras associações criminosas fossem identificados.
Ainda de acordo com a polícia, o golpe consiste na contratação e treinamento de jovens para utilizar as redes sociais pessoais na busca de anúncios de carros e imóveis de outros estados e em seguida publicá-los como se estivessem sendo vendidos.
Quando a vítima procura o suposto vendedor é informada que o bem já foi vendido, mas na empresa existe uma carta de crédito contemplada e que, se ela der um sinal, poderá adquirir outro bem que quiser.
Na ação de hoje a polícia ainda orientou que um homem e dois casais procurassem instituições de renome para fazer o financiamento de um veículo ou imóvel.
Quadrilha – Na semana passada, três pessoas foram presas em flagrante por estelionato associação criminosa por venda de falsa cota de consórcio. Policiais da Decon estiveram no prédio localizado na Rua 15 de Novembro, em Campo Grande.
No local, dois homens e uma mulher estavam em uma sala do edífcio. O local, decorado de forma luxuosa, era alugado pelo grupo que fazia os anúncios de veículos e imóveis na internet. Quando os interessados clicavam no anúncio eram direcionados para a atendente via Whatsapp.
Após denúncia, o grupo foi investigado e o líder, de 29 anos, foi flagrado vencendo falsa cota de consórcio. Segundo a Decon, a empresa utilizada pelo trio não tem autorização do Banco Central para atuar nesse mercado e o local não possui autorização de órgãos de controle para funcionamento. O Procon lacrou a empresa.