"Vou tentar a guarda", disse pai de menina estuprada e torturada por padrasto
Rapaz de 27 anos mora em Sidrolândia e ficou sabendo do crime por ligação telefônica da tia da vítima
Mãe e pai da menina de 2 anos, amarrada pelo pescoço, torturada e estuprada pelo padrasto, foram até a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) nesta quarta-feira (15) prestar depoimento. No local, o rapaz de 27 anos contou que ficou sabendo do crime por telefone e vai tentar guarda da criança.
Segundo o pai da criança, ele mora em Sidrolândia, cidade a 71 quilômetros de Campo Grande, e ficou sabendo do crime por meio de uma ligação da irmã da ex-companheira na segunda-feira (13). “Isso aconteceu na sexta e a mãe não queria vir na delegacia. A irmã dela que me contou que ele estava batendo nela, tinha maltratado e abusado dela”, afirmou o rapaz.
Ele alega ainda que não sabia que a ex-companheira estava em outro relacionamento e contou que não tem contato diariamente com a filha por morar em outra cidade, mas que agora vai tentar a guarda da criança.
“Nós brigávamos muito quando estávamos junto. Estamos separados há uns 8 meses e agora vou tentar a guarda. A menina tá com medo, não tá me conhecendo mais. A mãe me xingando. Ela tá chorando muito e ela falando para a menina não vir comigo”, disse o rapaz.
A mãe da menina também foi levada para a delegacia, mas não chegou a falar com a imprensa. O padrasto, acusado pelo estupro, continua foragido.