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Cidades

Com reforço, “Mais Médicos” atinge meta e chega a 177 profissionais em MS

Zana Zaidan | 17/04/2014 18:52

A partir desta semana, outros 53 profissionais do programa “Mais Médicos” passarão a atuar na rede pública de saúde de Mato Grosso do Sul. Com o reforço, o Ministério da Saúde cumpre a meta estimulada para o Estado, que contará com 177 médicos do programa. A atuação, estima o governo federal, impacta na assistência de 610 mil sul-mato-grossenses.

Todos os profissionais foram aprovados no módulo de avaliação do programa, etapa obrigatória para que recebam o registro profissional provisório e iniciem o atendimento à população.

A chegada faz parte do 5º ciclo do Mais Médicos, anunciado pelo Ministério da Saúde no dia 1º de abril. A previsão é que, até junho, outros médicos sejam incluídos neste ciclo, já que a seleção de profissionais ainda está em andamento.

Como nas demais etapas, têm prioridade nas vagas os formados no Brasil, seguidos dos brasileiros com diplomas do exterior e dos estrangeiros. As vagas ociosas serão completadas por médicos da cooperação com a Organização Pan-Americana de Saúde.

Mudanças - Levantamento do Ministério da Saúde feito em municípios que receberam profissionais do Mais Médicos mostrou que, em novembro de 2013, houve um crescimento de 27,3% no atendimento a pessoas com hipertensão em comparação com o mês de junho do mesmo ano, antes da chegada dos profissionais.

Houve aumento ainda, de 14,4% na assistência a pessoas com diabetes, de 13,2% no número de pacientes em acompanhamento e de 10,3% no agendamento de consultas neste mesmo período. Nas cidades que contavam com médicos do programa foram realizadas 2,28 milhões de consultas em novembro, 7% mais que o total registrado em junho. O levantamento foi feito em 688 municípios onde atuavam 1.592 médicos.

Mais Médicos no Brasil - Em todo o país, mais de 3,5 mil médicos começam suas atividades nos municípios a partir desta semana no quinto ciclo. Com isso, 100% das vagas apontadas pelos municípios que inicialmente aderiram ao Programa passam a ser atendidas.

Mais de 75% dos 13.235 médicos estão alocados em regiões como o semiárido nordestino, periferia de grandes centros, municípios com IDHM baixo ou muito baixo e regiões com população quilombola, entre outros critérios de vulnerabilidade. Em relação à distribuição por região, o Sudeste e o Nordeste concentram o maior número de profissionais, com 4.170 e 4.147 médicos respectivamente. O Sul conta com 2.261, seguido do Norte (1.764) e do Centro-Oeste (893). Outros 305 médicos estão atuando em distritos indígenas.

Os profissionais do programa recebem bolsa formação de R$ 10,4 mil por mês e ajuda de custo paga pelo Ministério da Saúde. Em contrapartida, os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos participantes.

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