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Cidades

Conselho Regional instaurou mais de 400 sindicâncias contra médicos

Bruno Chaves | 22/08/2013 17:23

Durante depoimento na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde da Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (22), o presidente do CRM/MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul), Luiz Henrique Mascarenhas Moreira, disse que, em três anos e meio, mais de 400 sindicâncias foram abertas para apurar denúncias contra médicos no Estado.

Segundo Mascarenhas, a maioria delas foi aberta para apurar óbitos fetais. “Muitas vezes, por falta de conversas entre médico e paciente e até de explicações”, justificou o presidente do CRM/MS.

Em segundo lugar nas denúncias aparece a falta em plantões. “É um problema comum, mas que vem diminuindo nos últimos meses”, completou. Na terceira posição das sindicâncias, aparecem os erros médicos.

De todas as denúncias recebidas pelo CRM, Mascarenhas explica que 50% acabam em processo ético profissional. Ele conta que, em dez anos, apenas sete médicos foram cassados em Mato Grosso do Sul. “A cassação só ocorre quando a agressão é muito grave”, diz.

Apenas dois médicos trabalham como fiscais no CRM do Estado. Mascarenhas afirmou que o ideal seriam seis profissionais. “Mas o orçamento limita”, finalizou.

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