Crédito de R$ 357 milhões do BNDES vai para pavimentação de rodovias
O governador André Puccinelli (PMDB) já definiu como serão investidos os R$ 357,4 milhões de linha de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que destinou R$ 20 bilhões para todo o País. O valor será destinado às obras de pavimentação da rodovia MS-040 e na complementação de trechos não pavimentados da MS-320.
A contrapartida do Governo do Estado será de R$ 131 milhões, totalizando R$ 412 milhões. “Vai ser feito projeto básico, executivo, licença ambiental e o detalhamento orçamentário da obra. O restante do valor será investido através de contrapartida para completar o montante necessário para execução da obra”, disse Puccinelli.
O valor vai se juntar a mais R$ 675 milhões de crédito, também do BNDES, que já estão, de acordo com o governo, em fase adiantada de elaboração de projetos.
Para onde vão-De acordo com o que o governador informou hoje, durante evento no Hospital São Julião, R$ 400 milhões serão destinados à construção de rodovias, cerca de R$ 200 milhões investidos na recuperação de estradas, R$ 15 milhões na construção do Hospital de Três Lagoas, R$ 50 milhões para a unidade universitária da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) em Campo Grande e R$ 10 milhões em APL (Arranjos Produtivos Locais).
Mato Grosso do Sul foi um dos estados menos beneficiados pelo BNDES. O governador pleiteava ao menos R$ 700 milhões. Os limites de financiamento foram definidos em reunião extraordinária do CMN (Conselho Monetário Nacional). A linha de crédito foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, pra estimular a economia dos estados em meio à crise internacional e à desaceleração da atividade econômica do Brasil. Os financiamentos podem ser contratados até 31 de dezembro do ano que vem.
O tempo de financiamento é de 20 anos, com dois anos de carência. A correção será pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo). O estado de São Paulo recebeu mais recursos (R$ 1,958 bilhão), seguido pela Bahia (R$ 1,487 bilhão) e Minas Gerais (R$ 1,326 bilhão). Além de Mato Grosso do Sul, os menos beneficiados foram o Distrito Federal (R$ 311,1 milhões) e Roraima (R$ 365,5 milhões).
O tempo de financiamento de é 20 anos, com dois anos de carência. A correção será pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) mais 1,1 pontos percentual se o empréstimo for tomado com garantia da União. Caso o estado opte por não ter o aval da União, a correção do empréstimo será pela TJLP mais 2,1 pontos percentuais. Ou seja, com a TJLP, que está em 5,5% ao ano, o empréstimo pode ser corrigido por 6,6% ou 7,6% ao ano, dependendo das garantias.
São Paulo recebeu mais recursos (R$ 1,958 bilhão), seguido por Bahia (R$ 1,487 bilhão) e Minas Gerais (R$ 1,326 bilhão). Além de Mato Grosso do Sul, as unidades da Federação menos beneficiadas foram o Distrito Federal (R$ 311,1 milhões) e Roraima (R$ 365,5 milhões). O Conselho Monetário Nacional não explicou os critérios da distribuição.