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Cidades

Cresce em 71% uso dos Correios em MS para tráfico e contrabando

Viviane Oliveira | 28/06/2017 10:15
Cães foram usados para farejar drogas no Centro de Triagem dos Correios (Foto: Divulgação/PRF)
Cães foram usados para farejar drogas no Centro de Triagem dos Correios (Foto: Divulgação/PRF)
Policiais abrem encomenda com produto ilícito (Foto: divulgação/Correios)
Policiais abrem encomenda com produto ilícito (Foto: divulgação/Correios)
Os objetos encontrados são de contrabando/descaminho, drogas, armas e até medicamentos proibidos (Foto: divulgação/Correios)
Os objetos encontrados são de contrabando/descaminho, drogas, armas e até medicamentos proibidos (Foto: divulgação/Correios)

Nos primeiros seis meses deste ano, já foram apreendidos em Mato Grosso do Sul 771 encomendas com objetos proibidos enviadas pelos Correios, o que significa aumento de 71% se comparado com as apreensões realizadas durante todo ano de 2016, quando foram 449 casos.

Os objetos encontrados são de contrabando/descaminho, drogas, armas e até medicamentos proibidos. Segundo a assessoria de imprensa da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), os principais destinos são as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e países como Espanha e Holanda.

Na semana passada, dois volumes com cocaína, com destino nacional e internacional, foram apreendidos em ação conjunta, entre a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e Correios, no Centro de Triagem da empresa, em Campo Grande.

Na quarta-feira (21), a droga foi localizada camuflada em caixa com cartazes promocionais das Olimpíadas Rio 2016. O remetente postou a encomenda em uma agência de Corumbá e o destino final seria Ontário, no Canadá. 

A segunda apreensão foi realizada na quinta-feira (22). O entorpecente estava em 14 painéis de decoração infantil. A encomenda também saiu da Cidade Branca, mas com destino nacional. O material ilícito foi detectado por equipamento de scanner. As imagens mostram os objetos. Nas duas ocorrências, cães foram usados para farejar a droga.

No caso de entorpecente, a maior parte vem das cidades localizadas em linha de fronteira. As encomendas com drogas são encaminhados para a Delegacia de Polícia Federal, que fica responsável pela investigação. Contudo, o nome do remetente e endereço, na maioria das vezes, são fictícios.

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