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Cidades

CRM pode investigar Siufi e médico que deixou de trabalhar no município

Edivaldo Bitencourt e Bruno Chaves | 22/08/2013 14:22

O CRM/MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul) também pode investigar os médicos que não cumprem a jornada de trabalho nas unidades básicas de saúde de Campo Grande. Eles, incluindo-se o médico e vereador Paulo Siufi (PMDB), já respondem sindicâncias instauradas pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e podem ser demitidos.

De acordo com o presidente do conselho, Luiz Henrique Mascarenhas Moreira, a abertura de processo no órgão vai depender da conclusão das sindicâncias e da comunicação de eventual ilícito ético pelo município.

Moreira disse que o presidente da CPI do Calote também deve se explicar se não está cumprindo o acordo de trabalho firmado com o município. Ele disse que o vereador pode ter a falta abonada se houve acordo com a prefeitura. Siufi pediu licença sem ônus para o poder público por dois anos.

O secretário municipal de Saúde, Ivandro Corrêa Fonseca, desconfia que os médicos estão recebendo, mas não estão trabalhando. Ele suspeita que esse é uma das causas da crise na rede pública, onde a população sofre para marcar consulta e demora para ser atendida nos centros regionais de saúde e nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento).

CPI - Luiz Henrique vai prestar depoimento na CPI da Saúde da Assembleia Legislativa. Ele contou que a entidade vai colaborar no que for possível com o trabalho da comissão, criada para apurar as causas da crise na saúde pública em Mato Grosso do Sul. 

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