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Cidades

Em meio a impasse, Dnit prossegue com licitação de R$ 35 milhões

Aline dos Santos | 06/02/2012 14:20

Hoje, foi publicada a habilitação de 16 empresas das 19 concorrentes

Administrado de forma interina e com licitações de quase R$ 1 bilhão suspensas, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) em Mato Grosso do Sul deu prosseguimento a uma concorrência do Crema 1ª etapa (recuperação, restauração e manutenção), no valor de R$ 35.441.93,69.

Hoje, foi publicada a habilitação de 16 empresas das 19 concorrentes. A recuperação será em 108,3 km da BR-163. O prazo de execução é de 720 dias. Dentre as habilitadas, está a Rodocon Construções Rodoviárias, que foi alvo d da investigação da PF (Polícia Federal) em 2006, por funcionar dentro do prédio do Dnit em Dourados.

De acordo com o Diário Oficial da União, as seguintes empresas foram habilitadas: Equipe Engenharia Ltda, Rodocon Construções Rodoviária Ltda, Const.Central do Brasil S/A, Const.Sucesso S/A, Vilasa Const.Ltda., Const.Centro Minas Ltda., Terrabrás Terraplenagens do Brasil S/A, Const.Terramaya Ltda., Pavotec Ltda., TV-Técnica Viária Ltda., SVC Const.Ltda., Soc.Mafrense de Eng.Ltda., Const.Jurema Ltda., Delta Const.S/A, Xingu Const.Ltda. e Top Eng.Ltda.

A cúpula do Dnit foi punida com demissão em processo administrativo disciplinar no dia 2 de janeiro. Na ocasião, foram demitidos o superintendente Marcelo Miranda, o Chefe do Serviço de Engenharia, Guilherme Alcântara de Carvalho, e Carlos Roberto Milhorim, chefe do Dnit em Dourados.

Miranda e Guilherme Carvalho foram punidos por desrespeito a dois artigos da lei sobre deveres dos servidores públicos federais: observar as normas legais e regulamentares; e levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo. Miranda foi governador de Mato Grosso do Sul, prefeito de Campo Grande e senador.

Carlos Roberto Milhorim foi enquadrado nos artigos de: valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; improbidade administrativa, lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional, e corrupção. O processo teve início em 2006, após operação da PF .

No dia 6 de janeiro, Antônio Carlos Nogueira foi nomeado Chefe do Serviço de Engenharia, segundo cargo de maior importância na estrutura regional do Dnit. Seis dias depois, ele foi designado para responder, de forma interina, pela superintendência em Mato Grosso do Sul. No comando, Nogueira suspendeu oito licitações para manutenção de rodovias.

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