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Procon vê preço da gasolina estabilizado entre R$ 4,04 e R$ 4,39 na Capital

Pesquisa realizada em 81 postos de combustíveis entre 5 e 7 de junho mostra que estabelecimentos seguirem recomendação para fixar valores para venda

Humberto Marques | 13/06/2018 19:17
Pesquisa do Procon apontou que postos seguiram orientação quanto a média de preços em Campo Grande. (Fotos: Denilson Secreta/Subcom/Segov)
Pesquisa do Procon apontou que postos seguiram orientação quanto a média de preços em Campo Grande. (Fotos: Denilson Secreta/Subcom/Segov)

Cerca de duas semanas depois do fim da greve dos caminhoneiros, o preço da gasolina em Campo Grande está estabilizado entre R$ 4,04 e R$ 4,39, conforme levantamento realizado pelo Procon (Superintendência para Orientação ne Defesa do Consumidor) realizada entre 5 e 7 de junho em 81 postos de combustíveis da cidade.

A oscilação ocorre dentro do limite estabelecido pelo órgão para venda de gasolina na Capital –de R$ 4,19 a R$ 4,39–, a fim de evitar especulações quanto ao preço devido ao desabastecimento provocado pela paralisação de caminhoneiros, em protesto contra a política de preços da Petrobras para reajuste do diesel. Os preços foram fixados em acordo com distribuidoras e sindicato dos postos, após uma série de fiscalizações flagrar quase duas dezenas de estabelecimentos oferecendo o produto a preços elevados.

Segundo o Procon, a gasolina comum é encontrada nos postos a preços entre R$ 4,04 e R$ 4,39. No caso do etanol, a variação vai de R$ 3,09 a R$ 3,39.

Já o diesel, ponto central do protesto que bloqueou estradas e prejudicou a distribuição de mercadorias diversas pelo país, parte de R$ 3,41 (já incluindo a redução de preços aplicada pelo governo federal) e chega a R$ 4,19. Em todos os casos, os preços mínimos indicam queda em relação aos preços praticados entre 21 e 30 de maio, auge da greve.

“Percebe-se, claramente, que houve uma queda considerável nos preços dos combustíveis e esses podem cair mais ainda, se houver, por parte dos postos de combustíveis, uma concorrência leal e o respeito às normas e aos consumidores”, destacou a superintendente em exercício do Procon, Patrícia Mara da Silva.

Órgão nega tabelamento, mas adverte que legislação coíbe aumentos abusivos de preços
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Queda – Apesar do limite predefinido, o Procon nega que haja tabelamento no preço dos combustíveis, uma vez que a política adotada no país autoriza a livre concorrência, porém, considera abusiva e ilegal o aumento nos valores cobrados sem justa causa.

Após denúncias, o órgão voltou às ruas e autuou um posto de combustíveis da avenida Mato Grosso na segunda-feira (11), por vender o litro da gasolina por valores entre R$ 4,499 (comum) e R$ 4,689 (aditivada). Ali, o diesel era oferecido a R$ 4,175, acima do preço médio de R$ 3,599 apontado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

O Procon realiza fiscalização nos 153 pontos de venda de Campo Grande a fim de cobrar notas de entrada e saída que comprovem preços dentro da margem legal de R$ 4,19 a R$ 4,39 para a gasolina e de R$ 3,19 a R$ 3,29 para o etanol, à vista ou no cartão de débito.

Com base em pesquisa da ANP feita entre 3 e 9 de junho, o preço médio da gasolina na Capital é de R$ 4,323, sendo identificado valor máximo de R$ 4,499 na venda –quatro postos vendiam o combustíveis acima de R$ 4,45. No etanol, os valores variaram de R$ 3,179 e R$ 3,399 (média de R$ 3,281).

Por fim, o diesel comum tem média de preço de R$ 3,442 na cidade, variando de R$ 3,279 a R$ 3,599.

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