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Cidades

Enfermeira de MS está em helicóptero que desapareceu no Amazonas

Liana Feitosa | 31/05/2015 16:16
Enfermeira que reside em Campo Grande estava em helicóptero que desapareceu na sexta-feira. (Foto: Reprodução / Facebook)
Enfermeira que reside em Campo Grande estava em helicóptero que desapareceu na sexta-feira. (Foto: Reprodução / Facebook)

Um helicóptero que presta serviços para a Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) e a Casai (Casa de Saúde Indígena) está desaparecido no interior do Amazonas desde a sexta-feira (29). Entre os ocupantes está a enfermeira da Sesai Luzia Fernandes Pereira, 48 anos, que reside em Campo Grande.

A mãe da enfermeira, a aposentada Maria Luiza Pereira, 71 anos, contou ao site Edição de Notícias, de Coxim, que a filha estava trabalhando no Amazonas e que, na sexta-feira, os filhos de Luzia foram informados de que a enfermeira estava na aeronave que desapareceu.

O caso - O helicóptero desapareceu durante voo entre os municípios de Atalaia do Norte e Tabatinga, no Amazonas, quando estava prestes à pousar. Ao G1 Amazonas, a namorada do piloto Alexandre Felix Souza disse que ele entrou em contato por volta de 18h30 (horário de Tabatinga, 19h30 em MS) dizendo que pousaria em 10 minutos, mas o contato foi perdido e a aeronave não chegou no destino.

Luzia acompanhava a remoção de emergência de uma indígena grávida, identificada como Marcelina Cruz dos Santos, que seguia de uma tribo um hospital de Tabatinga. Também estavam na aeronave a acompanhante da gestante, Marcelina da Silva de Souza, outra paciente identificada como Luciana Guedes do Carmo, além do piloto.

Ainda de acordo com o G1 Amazonas, o Seripa-7 (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos) afirmou ter recebido comunicado de desaparecimento de aeronave por volta de 22h30 do horário de Brasília.

Ao Campo Grande News a assessoria de imprensa da FAB (Força Aérea Brasileira) informou que, no momento, o órgão trabalha com duas aeronaves nas buscas, um C130 e um H60.

"São cerca de 18 militares da FAB envolvidos nas buscas aéreas, que já duram mais de 33 horas. O clima no local não é favorável, o que dificultam as buscas, já que o local se trata de mata fechada", explicou, por telefone, a assessoria da FAB. O órgão preferiu não confirmar a quantidade, nem a identidade dos ocupantes do helicóptero.

Rede social - No Facebook, a filha de Luzia, Larissa Fernandes de Souza, confirmou que o helicóptero ainda não foi encontrado e que apenas um sinal de localização foi acionado. "As equipes de busca estão tentando chegar nesse local. São equipes terrestres e aéreas", disse na publicação. 

"Meu irmão Yuri Fernandes de Souza já se encontra a caminho de Tabatinga para se unir às equipes de busca. Estamos à espera de notícias que podem chegar a qualquer momento. Apesar do quadro não ser favorável, nós não perdemos a esperança. Ela estava a trabalho, fazendo uma coisa em que acredita, pois enfermagem sempre foi o seu dom, ela estava ajudando quem mais precisa", afirmou Larissa.

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