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Cidades

Exército começa a traçar fiscalização na fronteira, mas sem operação

Fabiano Arruda | 04/01/2012 18:20
Outras reuniões serão realizadas durante a semana. (Foto: Cb César Augusto Rodrigues)
Outras reuniões serão realizadas durante a semana. (Foto: Cb César Augusto Rodrigues)

A ação do Exército na região de fronteira de Mato Grosso do Sul contra o segundo foco de aftosa registrado no departamento de San Pedro, no Paraguai, a cerca de 150 quilômetros do Estado, não terá uma operação, como ocorreu com a Ágata 2 no mês de setembro.

Reunião no CMO (Comando Militar do Oeste) nesta tarde, entre o comando militar e a secretária de Produção e Turismo do Estado, Tereza Cristina, iniciou como será traçada a estratégia de fiscalização na região para garantir que MS siga imune à doença.

“Passamos ao Exército nossas necessidades e eles vão começar a traçar os pontos de fiscalização, bem como qual será o número do efetivo militar. Outras reuniões serão realizadas”, explicou Cristina.

A região de fronteira com o Paraguai em Mato Grosso do Sul compreende Mundo Novo, Japorã, Sete Quedas, Paranhos, Amambai, Coronel Sapucaia, Aral Moreira, Ponta Porã, Antônio João, Bela Vista, Caracol e Porto Murtinho.

Os militares devem fixar barreiras nestas cidades, porta de entrada em MS.

São 650 quilômetros de fronteira seca, cerca de 6 mil produtores e 800 mil cabeças de gado na região.

Por conta do segundo foco, confirmado no departamento de San Pedro, no Paraguai, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, visita o Estado na sexta-feira.

Ele vai sobrevoar a região de Ponta Porã e, depois, no período da tarde, cumpre agenda na Governadoria em Campo Grande.

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