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Cidades

Força-tarefa aponta prejuízo de R$ 3 milhões com fraudes no HR

Nesta manhã, agentes foram às ruas da Capital, Ribeirão Preto (SP) e São Paulo (SP) para cumprir 17 mandados, 3 de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão

Anahi Zurutuza | 30/11/2018 13:02
Equipe que fez buscas no HR deixando o hospital (Foto: Henrique Kawaminami)
Equipe que fez buscas no HR deixando o hospital (Foto: Henrique Kawaminami)

Fraudes em licitações e desvios de recursos dos cofres do Hospital Regional de Campo Grande causaram prejuízos da ordem de R$ 3 milhões, aponta o Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) e do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção). Nesta manhã, a força-tarefa do MPMS (Ministério Público de Mato Gross do Sul) deflagrou a Operação Reagente, resultado das investigações.

Agentes foram às ruas da Capital, Ribeirão Preto (SP) e São Paulo (SP) para cumprir 17 mandados – 3 de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão, todos expedidos pela 3ª Vara Criminal de Campo Grande.

Alvo de mandado de busca e apreensão, o diretor do hospital, Justiniano Vavas, foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

Também foram presos o gerente do laboratório do Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande, Adriano César Augusto Ramires, e o dono da Neoline (empresa de produtos hospitalares), Luiz Antônio Moreira, estes preventivamente (por tempo indeterminado).

A força-tarefa investiga crimes de fraude em licitações, peculato, corrupção ativa e passiva e organização criminosa, com envolvimento de empresas na Capital e de São Paulo.

O nome da operação tem relação com um dos materiais "adquiridos fraudulentamente pelo Hospital Regional", no caso os reagentes químicos utilizados para exames laboratoriais, conforme divulgou o MPMS em nota. 

Buscas – Agentes dos grupos especiais e policiais militares do Batalhão de Choque fizeram buscas de Justiniano Vavas, no Bairro Carandá Bosque, na SAD (Secretaria de Estado de Administração) e no próprio hospital.

Governo – A ação teve ainda a participação da controladoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul.

Em nota, o Governo de Mato Grosso do Sul manifestou apoio às investigações e informou que “também já determinou à Procuradoria-Geral do Estado o acompanhamento das ações”.

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