Gravações são provas lícitas contra Carvalho, diz juiz
O juiz da Auditoria Militar, Alexandre Antunes da Silva, negou o pedido feito pelo major Sérgio Roberto Carvalho, 51 anos, para declarar ilícita as provas obtidas por meio de gravações telefônicas. A defesa alegou que as transcrições são "apócrifas e não foram realizadas por peritos".
Também alegaram que não houve a instauração de inquérito policial militar para investigar o major, que é acusado junto como capitão Paulo Roberto Teixeira Xavier, de comandar a exploração de jogos de azar e caça-níqueis em Campo Grande, falsidade ideológica e formação de quadrilha.
O juiz determinou o arquivamento do pedido. "Conclui-se que os argumentos sustentados pelo requerente são ineficazes para conduzir ao pretenso reconhecimento de que as provas suscitadas com as comunicações interceptadas são ilícitas ou ilegítimas, ao contrário, mostram-se totalmente em consonância com os mandamentos legais e constitucionais, razões pelas quais, com fulcro nos fundamentos retromencionados, declaro serem lícitas as provas ora objurgadas e,
conseqüentemente, indefiro o seu desentranhamento", destacou Silva.
Audiência