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Cidades

Integrante do PCC mentiu nome para esconder ficha por roubo a bancos

Graziela Rezende | 13/12/2013 09:42
Preso, de camiseta verde, entregou documento falso e terá agravante na pena (Foto: Graziela Rezende)
Preso, de camiseta verde, entregou documento falso e terá agravante na pena (Foto: Graziela Rezende)

Preso por envolvimento no assalto ao pelotão da Polícia Militar em Antônio João, a 279 quilômetros da Capital, na madrugada de sábado (30), um dos integrantes da quadrilha mentiu o verdadeiro nome e agora será indiciado também por falsidade ideológica. Conhecido como “Negão do PCC”, José Aparecido Cardoso, 34 anos, dizia se chamar Ronaldo Almeida Cardoso. Ele possui dois mandados de prisão por roubo a agências bancárias, todos no Estado do Acre.

“Ele entregou um documento no momento da abordagem e depois constatamos que era falso. Ele responderá por mais este crime e também estamos aguardando a chegada dos mandados do Acre para dar cumprimento às prisões. Por conta do último crime, em Antônio João, provavelmente, o autor cumprirá pena aqui no Estado”, afirma o delegado Alberto Rossi, responsável pelas investigações.

A prisão da quadrilha ocorreu, de acordo com o delegado, três dias após o crime e a Polícia ainda realizava os flagrantes. “Temos 10 dias para indiciar um a um deles e por isso checávamos em separado a participação de cada um no crime. E nesse período, descobrimos que João estava mentindo o nome”, comenta o delegado.

O bando responderá por participar de organizações criminosas (3 a 8 anos), roubo (4 a 10), porte de arma de uso restrito (3 a 6) e falsidade ideológica (1 a 5). Eles fazem parte do que a Polícia chama de “novo cangaço”, um crime até então considerado inédito no Estado, no qual eles agem de maneira a afrontar a segurança pública, deixando um clima de insegurança na população.

Também estão presos por este crime José Rodrigo Halke Domingues, o Luty, 28, Valdecy José de Araújo,  Velho ou Baby, 47, Fábio Wilhans Rodrigues de Miranda, o Piroca, 33, Bruno Alberto de Souza, 22, e o cabo da Polícia Militar, Márcio Rodrigues.

Assalto - Mais de 10 bandidos invadiram o pelotão, rendendo dois policiais que estavam de plantão. Eles chegaram por volta da meia noite, após uma ronda pela cidade, quando foram abordados pelo grupo de assaltantes. Os bandidos algemaram os militares e roubaram todo o material bélico que existia no local.

Todos os integrantes da quadrilha usavam coletes a prova de bala, máscaras nos rostos e estavam fortemente armados. A ação dos assaltantes no pelotão durou aproximadamente 20 minutos. Neste tempo, os bandidos bateram nos militares, ameaçaram, roubaram dinheiro da carteira deles e os celulares

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