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Interior

De van, prefeito e vereadores são transferidos para presídio da Capital

Os parlamentares serão levados para o Centro de Triagem, onde estão presos vários políticos como o ex-governador André Puccinelli

Viviane Oliveira | 26/11/2018 11:27
Políticos presos saindo da delegacia de Polícia Civil de Ladário (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)
Políticos presos saindo da delegacia de Polícia Civil de Ladário (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)

O prefeito Carlos Anibal Ruso Pedrozo (PSDB), o secretário municipal de Educação, Helder Naulle Paes, e os sete vereadores presos em Operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) nesta manhã (26), em Ladário, cidade distante 419 quilômetros de Campo Grande, estão vindo de van, escoltada pelas viaturas da polícia, para o presídio de Campo Grande, onde ficarão à disposição da Justiça.

Os vereadores presos são: Augusto de Campos, Lília Maria de Vilavalva de Moraes Silva, Paulo Rogério Feliciano Barbosa, Osvalmir Nunes da Silva, André Franco Caffaro, Agnaldo dos Santos Silva Junior e Vagner Gonçalves.

O prefeito, o secretário e os parlamentares serão levados para o Centro de Triagem Anísio Lima, onde estão presos o ex-governador André Puccinelli, o filho dele, André Puccinelli Júnior, o empreiteiro João Amorin, e o ex-deputado federal Edson Giroto. Já Lília vai para o Estabelecimento Penal Feminino "Irmã Irma Zorzi". 

Denúncia - O presidente da Câmara, Fábio Peixoto (PTB), foi quem denunciou o esquema de pagamento de propina para “calar a boca” de vereadores. Em colaboração com o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), ele e outros dois parlamentares, segundo Peixoto, recebiam mensalmente R$ 3 mil – metade do salário – para aprovar projetos e fazer vista grossa para as ações da administração municipal.

Conforme o MP, os nove alvos são investigados por associação criminosa, corrupção ativa e corrupção passiva no Legislativo e no Executivo da cidade. Os mandados de prisão, suspensão do exercício de mandatos e de cargo público no município foram determinados pelo desembargador Emerson Cafure, da Seção Especial Criminal do Tribunal de Justiça.

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