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Interior

Trabalhadores interditam BR-158 e protestam em frente da UFN3

Viviane Oliveira | 05/12/2014 10:08
Os trabalhadores fecharam a rodovia em protesto. (Foto: Léo Lima)
Os trabalhadores fecharam a rodovia em protesto. (Foto: Léo Lima)

Cerca de 800 trabalhadores do Consórcio UFN3 interditaram na manhã desta sexta-feira (5), os dois lados da pista da BR-158, que liga Três Lagoas a Brasilândia, em frente à Fábrica de Fertilizantes (Fafen) da Petrobras. Os manifestantes, que autorizam a passagem apenas de veículos de ambulância, cobram pagamentos atrasados. O congestionamento chega a um quilômetro.

De acordo com o site Perfil News, os funcionários, responsáveis pelas obras da fábrica, dizem que estão sem receber desde o começo do mês. O grupo afirma que o Consórcio UFN3, comandado pela Galvão Engenharia e pela empresa chinesa Synopec, não cumpriu nenhum dos acordos.

Conforme presidente do Sintiespav (Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil Pesada), Nivaldo Moreira, que está no local, os trabalhadores estão revoltados com a situação. “Os funcionário que foram demitidos estão sem dinheiro e sem condições de voltar para a casa, muitos são de outros Estados”, reclama.

Uma equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e outra da Rotai (Rondas Ostensivas Táticas do Interior) estão no local para fazer a segurança tanto dos manifestantes, quanto dos usuários da rodovia.

Em dois meses, quase 3 mil trabalhadores foram demitidos, o que significa 80% do quadro de funcionários. No mês passado, a UFN3 demitiu mais de 2 mil operários. As demissões em massa colocaram Três Lagoas em posição de destaque em relatório divulgado pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), por meio do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) com 3.774 desligamentos, somente no mês de outubro.

Na última semana outros 600 funcionários foram desligados e segundo informações dos funcionários havia uma lista com mais de 1,4 mil que seriam desligados na última terça-feira (25). O Campo Grande News entrou em contato com a assessoria de imprensa do Consórcio UFN3, que ficou de ser pronunciar depois de entrar em contato com a Petrobras.

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