Ação contra produtores de maconha destrói 12 toneladas da droga na fronteira
Roças foram destruídas por agentes da Senad no Departamento de Canindeyú
Em nova investida contra produtores de maconha que atuam na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul, agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) destruíram pelo menos 12 toneladas da droga em área de cultivo no Departamento (equivalente a Estado) de Canindeyú.
A zona de cultivo fica nos arredores de Salto del Guairá, capital de Canindeyú e cidade a menos de 20 km de Mundo Novo. Em volta do acampamento usado para processar a droga, a agência antidrogas paraguaia cortou e queimou 4 hectares de roças de maconha. Cada hectare produz em média três toneladas de maconha por safra.
A operação foi coordenada pelo promotor de Justiça Meiji Udagawa. No local, os agentes apreenderam três motos abandonadas por pessoas que trabalhavam nas lavouras.
O governo paraguaio adota a política de causar prejuízo aos traficantes com a destruição das lavouras de maconha, mas evita prender as pessoas recrutadas pelos donos das roças. Geralmente são trabalhadores rurais pobres que não conseguem outra forma de sustento.
Apesar das seguidas ações da Senad e da Polícia Nacional contra as roças de maconha na fronteira, as apreensões batem recordes todos os anos em Mato Grosso do Sul. Só o DOF (Departamento de Operações de Fronteira) apreendeu 84 toneladas de entorpecentes de janeiro a abril deste ano, 300% a mais que no mesmo período do ano passado.