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Interior

Acidente com morte na MS-164 deixou dois ocupantes de SUV feridos

Valdivino Alves de Oliveira, 74, conduzia o Gol que teria invadido preferencial de caminhonete

Helio de Freitas, de Dourados | 18/05/2023 10:22
Gol que era conduzido por idoso de 74 anos, morto no acidente ocorrido ontem (Foto: Direto das Ruas)
Gol que era conduzido por idoso de 74 anos, morto no acidente ocorrido ontem (Foto: Direto das Ruas)

O acidente com morte ocorrido no início da tarde de ontem (17) na MS-164, em Ponta Porã (a 313 km de Campo Grande), deixou dois feridos – o condutor e o passageiro de uma SUV Toyota Hilux SW4 que bateu no Gol branco. O motorista do Gol, Valdivino Alves de Oliveira, 74, morreu no local.

Conforme o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, a batida ocorreu no acesso ao Assentamento Dorcelina Folador, na saída de Ponta Porã para Antônio João. A SUV com placa de Sete Quedas era conduzida por Dercio Michelutti e tinha como passageiro Mauro Clovis Amaral Matoso.

O motorista da Toyota relatou que o Gol com placa do Paraguai estava saindo do assentamento e não parou na bifurcação de acesso à MS-164. Ele disse que ainda tentou evitar a batida, mas a SUV bateu no carro, saiu da pista e capotou. Valdivino morreu no local.

Apenas com escoriações, os dois ocupantes da Toyota foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital da Cassems em Ponta Porã, passaram por atendimento médico e foram liberados.

Outro acidente – Fabiana de Souza, sobrevivente de outro acidente ocorrido na MS-164, na madrugada de ontem, continua internada no Hospital Regional de Ponta Porã. Ela seguia no Gol conduzido por Thayane Chales Antunes, 26, que bateu de frente com uma carreta, na região do Parque dos Ipês, saída para o distrito de Nova Itamarati. Thayane morreu no local.

Ao Campo Grande News, o irmão de Fabiana disse que ela passou a noite estável no leito de UTI. Está consciente e responsiva, mas reclama de dor do lado direito do corpo. Pela manhã, ela passou por sessão de fisioterapia.

“Ela teve sete costelas quebradas do lado esquerdo e teve pulmão perfurado, teve de passar por drenagem. As duas estavam sem cinto. Com a pancada, a Fabiana foi arremessada para o banco de trás. A dor que ela sente é apenas consequência do trauma. A dor maior ainda vai vir, no momento em que falarmos da perda precoce de sua melhor amiga, isso vai ser irreparável”, afirmou o irmão.

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