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Interior

Alarme dispara por acidente e avisa polícia sobre assalto que não aconteceu

Episódio ocorreu por volta de meio-dia de hoje, na agência do Banco do Brasil, em Aral Moreira

Helio de Freitas, de Dourados | 09/11/2021 16:35
Policiais na agência do Banco do Brasil, em Aral Moreira, após alarme falso. (Foto: Direto das Ruas)
Policiais na agência do Banco do Brasil, em Aral Moreira, após alarme falso. (Foto: Direto das Ruas)

Em alerta permanente por causa dos ataques do chamado “Novo Cangaço” em outros estados brasileiros, policiais civis em Ponta Porã se deslocaram nesta terça-feira (9) até Aral Moreira, a 45 km de distância, após o alarme da agência do Banco do Brasil ser acionado.

O Campo Grande News apurou que duas viaturas da Polícia Civil foram até a cidade, distante 364 km de Campo Grande, também na linha internacional com o Paraguai, depois do sistema de segurança do banco emitir alerta. Quando chegaram ao local, no entanto, o clima era de tranquilidade.

Fontes ouvidas pela reportagem revelaram que o gerente da agência teria, sem querer, digitado código errado e o sistema emitiu o alerta para a polícia.

As duas equipes da Polícia Civil e policiais militares da cidade foram para a agência, localizada na Rua Primeiro de Maio. O prédio foi cercado e os policiais entraram na agência, mas não havia nenhuma movimentação suspeita.

O movimento de viaturas na cidade de 12 mil habitantes foi suficiente para os boatos sobre assalto se espalharem em redes sociais e grupos de aplicativo de conversa. Haveria até gente ferida, mas era tudo fake news.

O delegado regional em Ponta Porã, Clemir Vieira, informou que as equipes foram até a cidade vizinha por cautela, mas chegando lá, os policiais descobriram que estava tudo em paz.

A agência do Banco do Brasil em Aral Moreira foi assaltada duas vezes nos últimos nove anos. Em dezembro de 2012, pelo menos dez homens fortemente armados com fuzis e pistolas invadiram a agência, explodiram o cofre com dinamites e fugiram levando pelo menos R$ 290 mil. Um policial militar que estava de serviço no batalhão ficou de refém.

Menos de dois anos depois, em junho de 2014, quadrilha explodiu os caixas eletrônicos da agência. Os moradores foram acordados com o barulho da explosão por volta de 4h da madrugada. A agência não contava com guarda noturno e a segurança era apenas eletrônica. O valor levado não foi informado.

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