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Alvo de protestos, Geraldo diz que rejeita reforma enviada pelo governo

Para deputado tucano, movimento que foi às ruas e montou acampamento em frente a seu escritório defende os direitos previdenciários em razão do rigor do projeto do governo

Helio de Freitas, de Dourados | 15/03/2017 12:46
Manifestantes em frente ao escritório político de Geraldo Resende (Foto: Helio de Freitas)
Manifestantes em frente ao escritório político de Geraldo Resende (Foto: Helio de Freitas)

Alvo do protesto de servidores hoje (15) em Dourados, o deputado federal Geraldo Resende (PSDB) se posicionou contrário à reforma da Previdência Social nos termos do projeto encaminhado ao Congresso Nacional pelo presidente Michel Temer (PMDB).

“Não posso concordar com pontos como tempo de contribuição de 49 anos para receber o benefício integral, com as regras de transição para quem já tem mais de 50 anos ou com qualquer violação de direito adquirido”, afirmou o deputado em nota distribuída pela assessoria de imprensa.

“Também votarei contra qualquer ponto da proposta que viole o direito dos trabalhadores que ganham menos”, declarou. Nesta quarta-feira, os manifestantes prometeram fazer campanha “de casa em casa” contra Geraldo nas eleições de 2016 se ele votar a favor da reforma.

O protesto continua em frente ao escritório político de Geraldo na Rua Nelson de Araújo, onde duas tendas foram montadas e os servidores e estudantes prometem ficar acampados até sexta-feira (17).

Sobre as manifestações, Geraldo afirmou considerar o movimento “democrático, legítimo e pacífico” e que o ato reflete a defesa dos direitos previdenciários em razão do “rigor” do projeto enviado pelo governo ao Congresso Nacional.

De acordo com a assessoria, Geraldo Resende está em Brasília hoje e se colocou à disposição para discutir o tema com os manifestantes na sexta-feira. “O papel do Congresso Nacional é fazer os ajustes necessários ao texto para que se adequem à realidade da vida dos brasileiros, promovendo uma reforma mais justa para a população. Do jeito como ela foi apresentada, eu sou totalmente contra”.

Segundo ele, 146 emendas foram apresentadas ao texto proposto pelo governo e o PSDB foi o partido que fez a maior parte das sugestões de alteração do projeto que está sendo discutido.

“Somos a favor de uma reforma na Previdência, mas não abriremos mão de trabalhar para que ela seja menos danosa ao conjunto da sociedade, sobretudo em aspectos como regra de transição, tempo mínimo de contribuição e idade mínima para requerer o benefício”, afirmou. Entretanto, os manifestantes querem que o deputado douradense vote para rejeitar qualquer reforma na Previdência.

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