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Interior

Amante de gerente suspeito de matar servidora também está presa

O principal suspeito no caso, José Romero, está preso desde o dia 19 deste mês. Caso segue em investigação

Geisy Garnes e Viviane Oliveira | 26/08/2019 14:29
Regiane está presa desde sábado (Foto: Reprodução Facebook)
Regiane está presa desde sábado (Foto: Reprodução Facebook)

Regiane Marcondes Machado, de 33 anos, foi presa pela Polícia Civil por suspeita de envolvimento no desaparecimento da funcionária pública Nathália Alves Corrêa Baptista, de 27 anos. Assim como a vítima, a mulher mantinha um relacionamento amoroso com o principal suspeito do caso, José Romero, de 37 anos.

Segundo o delegado João Cleber Doneles, titular da Delegacia de Porto Murtinho – a 431 quilômetros de Campo Grande – Regiane foi presa temporariamente no sábado, dia 24, por suspeita de participar no desaparecimento e morte de Nathália. A principal linha de investigação e que a jovem tenha sido vítima de crime passional.

Conforme apurado pela reportagem, testemunhas relataram a polícia que Regiane já havia flagrado Nathália com o amante e chegou a mandar mensagens para a funcionária pública ordenando que ela se afastasse de José, que trabalhava como gerente em uma pousada da cidade.

Ao Campo Grande News, o delegado detalhou que ainda não há pistas da localização do corpo e que os suspeitos seguem negando envolvimento com o caso. Agora a polícia aguarda os laudos feitos nos quartos da pousada em que José usava para se encontrar com as duas mulheres, além da análise da quebra de sigilo telefônico dele.

José Romero também está preso temporariamente (Foto: Direto das Ruas)
José Romero também está preso temporariamente (Foto: Direto das Ruas)

José Romero está preso desde o dia 19 de agosto, quando se apresentou na DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes do Homicídio) em Campo Grande. Ele se tornou alvo das investigações depois que a quebra de sigilo telefônico de Nathália mostrou que ele foi à última pessoa a ligar e enviar mensagens para ela antes do desaparecimento.

No primeiro depoimento, José mentiu sobre os horários das mensagens enviadas à servidora, o que chamou atenção dos investigadores. Outro detalhe que despertou a suspeita do envolvimento dele no desaparecimento, foi a apreensão do carro de Nathália em frente à casa do padrasto dela, que fica a poucos metros da pousada, ponto exato em que testemunhas relataram que ela estacionava sempre que ia se encontrar com o gerente.

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