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Interior

Após atentado a prefeito, comando troca diretor da polícia

Governador de Amambay confrontou ministro do Interior pela ineficácia na área de segurança no país

Mirian Machado | 18/05/2022 14:24
Governador Ronald Acevedo dentro do hospital de Pedro Juan e o ministro Federico González. (Foto: ABC)
Governador Ronald Acevedo dentro do hospital de Pedro Juan e o ministro Federico González. (Foto: ABC)

Foi trocado nesta quarta-feira (18) o diretor de polícia de Amambay, Estado do Paraguai cuja Capital é Pedro Juan Caballero. A troca de comando aconteceu após o atentado sofrido pelo prefeito de Pedro Juan, José Carlos Acevedo. Ele foi ferido a tiros por pistoleiros na tarde de ontem (17).

Ainda segundo o portal paraguaio ABC, o irmão do prefeito, o governador de Amambay, Ronald Acevedo, confrontou o Ministro do Interior, Federico González, pela ineficácia na área de segurança no país.

Quem assume a direção da polícia no Estado no lugar do comissário geral Éver Sebastían Caballero Duarte é Ruben Dário Paredes Cáceres, que ocupava o cargo de diretor da Polícia do Paraguai, conforme resolução do Comando da Polícia Nacional.

O comissário geral Justo Tomás Galeano Silva é quem assumirá o cargo de diretor da polícia do Paraguai.

A troca nos comandos ocorreu após o atentado sofrido pelo prefeito de Pedro Juan Caballero, que está entre a vida e a morte no Hospital Viva Vida desde ontem.

Ainda segundo o ABC, a família Acevedo já havia denunciado há algum tempo a inoperância da Polícia Nacional no departamento de Amambay, onde a máfia e os assassinos matam sem serem incomodados pela força de segurança.

Policiais recolhem pistas em local onde prefeito de Pedro Juan Caballero foi baleado. (Foto: Diário Hoy)
Policiais recolhem pistas em local onde prefeito de Pedro Juan Caballero foi baleado. (Foto: Diário Hoy)

Segundo relato do comissário Alcides Cantero, chefe de Segurança de Cidadania da Polícia Nacional em Amambay, o prefeito José Carlos Acevedo só aceitava ser acompanhado por um oficial de sua confiança. Ontem, o prefeito pediu ao policial que acompanhasse seu sobrinho, o deputado Ramón Ayala Acevedo, até Asunción e não solicitou nenhum substituto à polícia.

No momento em que foi ferido a tiros por três pistoleiros, José Carlos Acevedo tinha saído de reunião com vereadores e seguia, acompanhado apenas pela assessora, para a inauguração de uma obra. Antes de entrar na caminhonete, ele cruzou a praça em frente à prefeitura para conversar com moradores e ficou na mira dos bandidos.

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