Aumento dos casos de Covid-19 preocupa secretários de saúde
Cosems/MS pede para que pessoas que fazem parte do grupo de risco usem máscaras e completem o ciclo vacinal
Com o aumento do número de casos de covid-19 em Mato Grosso do Sul, o Cosems/MS (Conselho de Secretaria Municipais de Saúde do Estado) emitiu um comunicado sobre a preocupação a respeito do tema. De acordo com o último Boletim Epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), do dia 15 de novembro a esta terça-feira (22), houve 946 novos casos confirmados de covid-19.
A 44º semana epidemiológica, de 31 de outubro a 5 de novembro, teve 72 casos, já a semana seguinte, nº45, que compreende os dias 06 a 12 de novembro, foram 281. Na última semana divulgada, os números diminuíram para 211 novos infectados confirmados. Apesar de mais baixos, o índice continua alto quando comparado com a semana nº44.
A situação que não difere do Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, na semana de 6 a 11 de novembro houve aumento de 120% na média móvel de casos em relação à semana anterior.
A presidente do conselho e secretária de Santa Rita do Pardo, Maria Angélica Benetasso, comentou que a situação voltou a preocupar a área da saúde devido ao final do ano estar próximo e uma nova variante estar à solta.
“Faz duas semanas que os casos aumentaram muito, situação que nos preocupa, pois com as férias de final de ano a movimentação das pessoas cresce e se não redobrarmos os cuidados a tendência é aumentar”, disse.
De acordo com a Cosems/MS, com o risco de uma nova onda de infecção, alguns municípios passaram a distribuir máscaras em unidades de saúde, adotar novas medidas, e alguns, como Ribas do Rio Pardo, já publicaram novo decreto.
“Os municípios possuem autonomia para editar decretos, mas toda a população já sabe o que fazer para evitar a contaminação, pedimos principalmente que aqueles grupos de risco façam o uso da máscara, e que quem ainda não completou o ciclo vacinal faça o quanto antes. E se houver suspeitas que façam o teste e fiquem em isolamento”, pediu a presidente.
Maria Angélica explicou que as vacinas disponíveis no Brasil continuam sendo eficazes para evitar evoluções mais graves da doença. “Sabemos que há uma subvariante da ômicron, BQ.1, em circulação e estamos disponibilizando as vacinas para crianças a partir de 6 meses, mas está muito aquém do esperado”, finalizou.