ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, QUARTA  25    CAMPO GRANDE 22º

Interior

Autorizada a entrar no Brasil, família do Haiti fica presa "entre dois países"

Caso foi comunicado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, que autorizou o ingresso da família no Brasil

Guilherme Correia | 02/04/2020 06:35
Família de haitianos foi acolhida pela Polícia Federal (Foto: Leonardo Cabral)
Família de haitianos foi acolhida pela Polícia Federal (Foto: Leonardo Cabral)


Família de haitianos, em quarentena desde 28 de março, foi autorizada a entrar pela fronteira de Corumbá com a Bolívia. Os estrangeiros foram acolhidos por equipe da PF (Polícia Federal), em posto migratório na cidade brasileira a 428 km de Campo Grande.

De acordo com informações da PF, os haitianos saíram da Bolívia por estarem irregulares, e devido ao fechamento das fronteiras bolivianas, não poderiam vir ao Brasil - eles ficaram entre as duas imigrações.

Segundo o Diário Corumbaense, o caso foi reportado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, que autorizou que a família ingressasse no Brasil, através de Corumbá. Eles foram levados para um abrigo, onde permanecem em quarentena.

Imigração haitiana - Segundo dados da PF, Mato Grosso do Sul é o 4º estado com maior número de haitianos imigrantes, e a maioria deles entra no país por Corumbá, que só não recebe mais visitantes vindos do Haiti, que as cidades de Guarulhos e Roraima. Em 2018, foram 3.533 haitianos que passaram pelo posto de migração da PF na Cidade Branca.

O país da América Central possui uma série de dificuldades econômicas, políticas e sociais, o que poderia fomentar a imigração para outros países - o Brasil é um dos destinos preferidos.

A PF informa que segue em suas atividades de controle de fronteiras, em investigações que buscam desarticular organizações criminosas e administrativas, sem descuidar da relevância social de suas atividades, mesmo em meio a atual crise de saúde pública, como no caso da pandemia do coronavírus.

Nos siga no Google Notícias